Governo Bolsonaro diz que embaixada foi invadida e nega que soubesse de ato
Resumo da notícia
- Presidente e filho não usam termo "invasão", citado pelo GSI
- Bolsonaro mudou de posicionamento em publicações nas redes sociais
- Apoiadores de Guaidó entraram hoje na embaixada da Venezuela em Brasília
O governo Jair Bolsonaro, por meio do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), classificou como "invasão" o ocorrido hoje na embaixada da Venezuela em Brasília. A interpretação do episódio, no entanto, causou ruído na comunicação do governo.
Após chamar de "invasão" nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), no entanto, apagou seu post no Facebook e publicou um novo com uma mudança de tom, e passou a classificar o ato como "eventos ocorridos".
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) também recuou na nota, mas manteve o termo "invasão". Em uma primeira versão, o texto dizia que a invasão foi comandada "por partidários do Sr. Juan Guaidó". Em uma segunda versão, porém, essa menção foi retirada.
Guaidó é o autoproclamado presidente da Venezuela e é reconhecido pelo governo brasileiro.
"Como sempre, há indivíduos inescrupulosos e levianos que querem tirar proveito dos acontecimentos para gerar desordem e instabilidade; o presidente da República jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da Embaixada da Venezuela", diz a nota do GSI.
O tom de Bolsonaro no primeiro post (que foi apagado) contrastou com a declaração feita antes por seu filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), na qual o parlamentar dizia apoiar a invasão.
"Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo", escreveu Eduardo em seu perfil no Twitter.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.