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Luciano Huck exalta Sócrates e 'Democracia Corinthiana' em dia de protesto

O apresentador Luciano Huck fala durante a Expo Magalu, realizada no Expo Center Norte, na zona norte da capital paulista - Felipe Rau/Estadão Conteúdo
O apresentador Luciano Huck fala durante a Expo Magalu, realizada no Expo Center Norte, na zona norte da capital paulista Imagem: Felipe Rau/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

31/05/2020 16h42Atualizada em 31/05/2020 16h59

No dia em que torcedores organizados se mobilizaram para protestar a favor da democracia, o apresentador Luciano Huck, da TV Globo, usou as redes sociais para exaltar Sócrates, um dos líderes do movimento "Democracia Corinthiana".

"Salve, salve, dr. Sócrates. #democraciacorinthiana", escreveu Huck em seu perfil no Instagram. A foto de Sócrates também foi publicada no Twitter do apresentador.

Salve salve dr. Sócrates. #democraciacorinthiana

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Surgido na década de 1980, o "Democracia Corinthiana" reuniu um grupo de futebolistas politizados, como Sócrates e Walter Casagrande, por exemplo, que lutava para que todas as decisões tomadas pelo clube na área do futebol deveriam ser votadas antes, com participação igualitária de atletas, funcionários e dirigentes.

Neste contexto, o Corinthians acabou representando uma importante força política na luta contra a ditadura militar. Alguns jogadores chegaram a vestir camisas por baixo da camisa oficial com dizeres contrários ao regime vigente, como "eu quero votar para presidente" e "diretas já", por exemplo.

Dia de manifestações

No início da tarde, um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a favor da democracia juntou torcedores de Corinthians e Palmeiras na Avenida Paulista. Por volta das 13h, a manifestação juntava centenas de pessoas e bloqueava a via no sentido Consolação. A exemplo de protestos a favor do presidente nas últimas semanas, os manifestantes produziam uma grande aglomeração.

A maioria dos manifestantes que participam do ato está de preto ou carrega adereços do Corinthians, acompanhada de um grupo de dezenas de palmeirenses autodenominado "Palestra Antifacista".

O local logo se transformou em palco de um confronto entre a Polícia Militar e manifestantes. Tudo começou quando um grupo de torcedores se encontrou com outro de apoiadores de Bolsonaro, que também fizeram seus protestos. Policiais lançaram bombas de gás e usaram spray de pimenta para conter apenas o lado dos torcedores.

O tumulto durou cerca de três horas e deixou ao menos um ferido.