TJ nega pedido de Witzel para retornar ao Palácio Laranjeiras
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) negou hoje um recurso da defesa de Wilson Witzel (PSC), governador afastado do Rio de Janeiro, que pedia que ele voltasse para o Palácio Laranjeiras, residência do chefe do executivo fluminense, na zona sul da capital.
No pedido, a defesa de Witzel alegava que o governador afastado e sua família corriam risco de vida no bairro do Grajaú, na zona norte do Rio de Janeiro, onde residem agora.
Na decisão, entretanto, o desembargador Antonio Iloizio Bastos disse que a alegação de "perigo contra a vida" demanda uma "prova real" por parte da defesa, o que não foi apresentado - e que, mesmo assim, o problema "poderia ser remediado sem necessariamente o uso e ocupação do Palácio das Laranjeiras".
Ainda de acordo com Iloizio, o Palácio Laranjeiras deve ser de uso exclusivo de quem governa o Rio de Janeiro - hoje, no caso, seria Cláudio Castro (PSC) -, e não "por quem não mais chefia por que foi afastado de suas funções".
Por dez votos a zero, o Tribunal Misto formado para julgar o impeachment de Witzel aceitou na semana passada a denúncia aprovada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e deu prosseguimento ao processo, além de reduzir em 33% o salário do governador afastado.
O mesmo tribunal aprovou naquela mesmo dia, mas pelo apertado placar de seis votos a quatro, o despejo de Witzel do Palácio Laranjeiras.
De início, a pedido de sua mulher, Helena Witzel, Wilson Witzel não recorreria ao despejo aprovado pelo Tribunal Misto. Para a primeira-dama, querer voltar ao palácio poderia passar a imagem de que o governador afastado estava lutando na Justiça para manter regalias.
Na última segunda-feira (9), Witzel voltou com sua família para sua antiga residência no Grajaú, uma casa de dois pisos e encoberta por um muro de mais de três metros de altura.
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