Bolsonaro diz que conta do cartão corporativo será 'gorda' após ida aos EUA
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que a conta do cartão corporativo chegará "gorda" este mês após a viagem a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas.
"O cartão corporativo vai chegar gordo agora, no fim do mês. Estive três dias nos Estados Unidos. Ou queria que botassem querosene no avião com dinheiro do meu bolso? Ou que pagasse hotel que pernoitei, que não custou US$ 5 mil não, como outros viajavam e pagavam US$ 5 mil a diária, não dá para ser do meu bolso", disse ele durante discurso em uma igreja batista em Brasília.
Bolsonaro foi à cidade americana há cerca de duas semanas para o evento da ONU, que reúne líderes de todo o mundo. Ele fez o discurso de abertura, se reuniu com o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e visitou o memorial às vítimas do 11 de Setembro. A volta foi antecipada após ele cancelar uma entrevista que daria ao site da organização.
Como diz não ter sido vacinado contra covid-19, Bolsonaro não pôde entrar em restaurantes da cidade. Ele foi fotografado comendo pizza na calçada e em um "puxadinho" na área externa de uma churrascaria brasileira.
O hotel em que se hospedou, o Intercontinental Barclay, não tem diárias de US$ 5 mil (equivalente a cerca de R$ 27.380), mas a pernoite mais barata começa em R$ 6 mil. A hospedagem é considerada luxuosa, e já recebeu figuras como o ex-presidente americano Bill Clinton, o ator Marlon Brando e o renomado escritor Ernest Hemingway.
Dezessete pessoas acompanharam o presidente na viagem, entre elas, os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Gilson Machado (Turismo), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal e filho 03, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
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