Dino: 'Únicas mensagens que recebi de Do Val foram sobre decreto das armas'
Flávio Dino rebateu o senador Marcos do Val (Podemos-ES) após o parlamentar ter dito que tem prints que comprovariam que ele tentou alertar o ministro da Justiça e Segurança Pública sobre os riscos de invasão e depredação de prédios públicos por vândalos bolsonaristas em Brasília.
Ao UOL, Flávio Dino afirmou que as "únicas mensagens" que recebeu do senador bolsonarista foram sobre o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que limitou o acesso a armas de fogo no Brasil.
Dino afirma que Do Val está "usando uma mentira absurda" para defender os CACs (categoria que reúne caçadores, atiradores e colecionadores) e "proteger" o ex-ministro Anderson Torres, que tem pedido de prisão expedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Ainda, o ministro da Justiça questionou por que o senador não alertou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a iminência dos ataques terroristas.
Convocação de Dino para esclarecimentos. À Veja, Marcos do Val, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que pretende convocar Flávio Dino para ir ao Senado prestar esclarecimentos sobre os ataques à sede dos Três Poderes e que confrontará o ministro com os prints das mensagens no WhatsApp.
As mensagens enviadas por Do Val a Flávio Dino, às quais o UOL teve acesso, mostram que o senador pediu uma "audiência com urgência" de, no máximo, "15 minutos", em que a "pauta é sobre o decreto do Lula sobre as armas". Textualmente, não há menção aos atos de vandalismos de bolsonaristas no Distrito Federal.
Do Val diz que tem uma "sugestão" para o ministro sobre a pauta que dará o "protagonismo ao PT e irá satisfazer todos os brasileiros de centro-direita e de direita". Em seguida, o senador enviou "um resumo" de seu currículo.
Como não foi respondido por Flávio Dino, Marcos Do Val ligou para o ministro, mas não foi atendido.
Ao UOL, Dino disse que será "um prazer conversar" com os parlamentares quando for tomar posse como senador eleito em 1º de fevereiro, "inclusive sobre terroristas e seus aliados, que querem desviar o foco do real debate para proteger criminosos".
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