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Dino isenta ex-GSI sobre 8/1: 'Há uma tentativa de condenar as vítimas'

Ministro da Justiça, Flávio Dino - 08.jan.23 - Fátima Meira/Estadão Conteúdo
Ministro da Justiça, Flávio Dino Imagem: 08.jan.23 - Fátima Meira/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

20/04/2023 16h25Atualizada em 20/04/2023 16h25

O ministro da Justiça, Flávio Dino, evitou opinar sobre a saída do general Gonçalves Dias no Palácio do Planalto em 8/1. Mas disse crer em uma tentativa de "condenar as vítimas" e que não acredita em "conluio" do agora ex-GSI com os terroristas no dia dos atos contra os três poderes.

As imagens não foram exibidas para mim, por várias razões. Primeiro porque não é meu papel e segundo porque não pedi. (...) Sinceramente, conheço muito pouco o general Gonçalves Dias. Mas de tudo que eu vi e tudo que ouvi, não consigo crer e não acredito, de que ele tenha agido acomunado ou em conluio com criminosos. Há uma tentativa vil, criminosa, de absolver os terroristas e condenar as vítimas.
Flávio Dino

Ministro do GSI estava no Planalto durante os ataques

O ministro do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo após imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem o general orientando bolsonaristas no atos golpistas de 8 de janeiro.

O número dois do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli (PSB), assumiu o cargo interinamente.

Dias disse que em 8 de janeiro chegou ao Palácio do Planalto quando os bolsonaristas já haviam rompido o bloqueio militar. A declaração foi dada em entrevista à TV Globo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou a PF ouvir Gonçalves Dias. Moraes determinou ainda que o ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, informe quem são todos os servidores civis e militares que aparecem nas imagens divulgadas, bem como quais providências foram tomadas.