Jordy: É prematuro dizer que CPMI do 8/1 seria negativa para Bolsonaro
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) comentou, durante o UOL News, que ainda não dá para cravar que a CPMI dos atos golpistas de 8/1 tenha repercussão negativa para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Acho muito prematuro para fazer esse diagnóstico. Estamos trabalhando nos bastidores assim como o governo que antes tinha uma estratégia de blindagem a partir do impedimento da instalação da CPMI".
Agora, eles querem sequestrar a CPMI para que eles possam criar sua narrativa e blindar Lula e seus ministros, colocando Gonçalves Dias como bode expiatório".
O time e a estratégia do governo para a CPMI
São esperados nomes como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado federal André Janones (Avante-MG). Aziz foi presidente da CPI da covid e Renan, o relator. Janones teve forte atuação nas redes sociais durante a eleição.
O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também teria manifestado intenção de participar. Ele foi vice-presidente da CPI da covid.
A estratégia inicial é fazer o caminho do dinheiro para chegar aos financiadores dos atos. Um deputado petista declarou que as pessoas identificadas até o momento pelas investigações não são as verdadeiras patrocinadoras dos atos golpistas.
O time e a estratégia da oposição
O PL, partido de Jair Bolsonaro, já sabe os deputados que farão parte da CPMI. O deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi escolhido por conhecimento técnico. Ele foi diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
André Fernandes (PL-CE) é o outro nome que será indicado. Autor do requerimento da CPMI, ele é considerado detentor do direito de presidir a CPMI no entender do PL. Estas duas vagas foram definidas e a última a que o partido pode indicar ficou em aberto. O governo vai trabalhar para ele ser excluído da comissão.
Coube a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidir se queria ou não participar. Ele topou. Irá para a CPMI como representante da família Bolsonaro. Outro fator que contou a favor dele foi a já ter experiência como parlamentar.
A estratégia da oposição é ressaltar a proximidade do general Gonçalves Dias com Lula (PT). Construída esta imagem de homem de confiança, será questionado se a falta de iniciativa durante a invasão foi combinada com o presidente. Discursos nesta direção já foram ouvidos no Congresso na última semana.
Tales: 'Desculpa' de Bolsonaro estar medicado pode ser um tiro no pé
O colunista do UOL Tales Faria analisou a justificativa dada por Bolsonaro à Polícia Federal sobre ter compartilhado um vídeo dos atos golpistas de 8/1.
Essa desculpa pode ser um tiro no pé porque vai virar meme. Será que ele estava sob efeito de remédio quando ofereceu cloroquina para aquela ema no Palácio do Planalto. Será que ele estava sob efeito de remédio o governo inteiro?'.
Todas essas besteiras que ocorreram no governo podem ter acontecido sob efeito de remédio".
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