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Mais 2.000 cubanos chegam ao país esta semana para 2ª etapa do Mais Médicos

Yara Aquino

Da Agência Brasil

30/09/2013 12h04

Desta segunda-feira (30) até o final desta semana chegam ao Brasil mais 2.000 médicos cubanos para a segunda etapa do programa Mais Médicos. Hoje, os primeiros 135 profissionais de Cuba desembarcam em Vitória.

Na próxima segunda-feira (7), os 2.000 cubanos iniciam o módulo de avaliação que tem duração de três semanas com aulas sobre língua portuguesa e o sistema brasileiro de saúde pública. As informações são do Ministério da Saúde.

Os médicos chegam por quatro capitais. Serão 750 profissionais em Vitória (ES), 500, em Brasília (DF), 450, em Belo Horizonte (MG) e 300 médicos em Fortaleza (CE). Estes profissionais serão direcionados para atuar em municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), periferias de capitais e regiões metropolitanas e áreas com mais dificuldade de contratação de médicos, apontados pelos municípios no momento da adesão ao Programa.

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Além dos 2.000 cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Mais Médicos iniciam o módulo de avaliação no dia 7. As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte.

Os médicos são de 19 diferentes nacionalidades, sendo 44 brasileiros formados no exterior, e 11 países de atuação. Os outros 518 poderão completar a documentação e se inscrever nas próximas chamadas do programa.

Primeira fase

Na primeira fase do programa Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o final do ano, 4 mil médicos cubanos.

Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Assim como os médicos com diploma do exterior que se inscreveram individualmente, os cubanos que vêm pelo acordo com a Opas não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior).

Deste modo, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde forem designados.