Topo

225 médicos cubanos do Mais Médicos chegam a Belo Horizonte (MG)

Do UOL, em São Paulo

03/10/2013 06h42

Um grupo de 225 médicos cubanos que atuarão na segunda etapa do programa Mais Médicos por meio de acordo entre o Ministério da Saúde e a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) desembarcou na manhã desta quinta-feira (3) no aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte (MG). 

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), os profissionais desembarcaram por volta das 6h27, e foram recebidos por uma comitiva do Ministério da Saúde, representado pelo secretário de Atenção à Saúde do órgão, Helvécio Magalhães. Ao todo, a capital mineira receberá 450 médicos da ilha caribenha.

  • Arte UOL

    Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países

Mais 2.000 médicos em 4 capitais

Nesta quarta-feira (2), mais 250 médicos cubanos chegaram em Brasília por volta da 1h. Um pequeno grupo aguardou os médicos estrangeiros para dar-lhes boas-vindas, com bandeiras de Cuba e do PT.

Até o final da semana, o ministério adianta que 2.000 cubanos terão desembarcado em quatro capitais brasileiras para atuar no programa

Na próxima segunda-feira (7), os médicos iniciam as três semanas do módulo de avaliação, com aulas sobre saúde pública e Língua Portuguesa. Depois eles seguem para os municípios onde vão atuar.

As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte. Em seguida, eles seguirão para os municípios em que vão atuar.

Primeira fase

Na primeira fase do Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o fim do ano, 4 mil médicos cubanos.

Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Opas e, por isso, não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior). Eles terão um registro provisório válido por três anos e apenas para o local designado pelo programa.

A medida desagradou a classe médica que vê na necessidade de se fazer o exame uma maneira de garantir o acesso a médicos de qualidade no país.