Coronavírus: Últimas notícias e o que se sabe até esta sexta-feira (12)
O Brasil chegou hoje a 41.828 mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde, e superou o Reino Unido como o segundo país do mundo com a maior quantidade de óbitos por coronavírus. Com 828.810 casos confirmados, as atenções se voltam para as vacinas que estão em fase de tese.
A parceria do Instituto Butantã com o laboratório chinês Sinovac, anunciada ontem pelo governo do estado de São Paulo, é mais uma etapa da corrida pela vacina no mundo. Atualmente há 136 candidatas em estudo, dez delas em fase clínica, com testes em humanos. Apenas uma está na fase 3, de testagem maciça: a da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
A testagem vai aferir a eficácia da vacina em pelo menos 10 mil pessoas a partir do fim deste mês. Dois mil voluntários serão testados nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O Brasil, primeiro país fora do Reino Unido a iniciar pela instituição a testagem em massa, foi escolhido pela boa reputação internacional em questões de imunização e pelo momento epidemiológico do coronavírus no país — atualmente, epicentro mundial da pandemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que, se os números atuais de contaminação continuarem, a estrutura de saúde no Brasil pode viver uma outra realidade e ser colocado sob forte pressão.
Bolsonaro incentiva ida a hospitais para checar ocupação
Em mais uma polêmica envolvendo a pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivou que as pessoas "arranjem um jeito" de invadir hospitais de campanha para checar a ocupação de leitos. A fala aconteceu durante uma live na noite de ontem.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu o presidente e disse que abre as portas dos hospitais do estado caso o chefe do Executivo deseje verificar a lotação.
Síndicos não podem barrar festas em condomínios
O presidente Jair Bolsonaro confirmou a sanção com vetos de um projeto de lei que estabelece um regime jurídico emergencial durante o período da pandemia do coronavírus no país. Entre alguns artigos vetados, está o que dava poderes a síndicos de proibir a realização de reuniões e festividades em condomínios.
"Síndico seria o ditador da área, obviamente fui obrigado a vetar", afirmou Bolsonaro ontem ao comentar o projeto. Entre os outros vetos, está o que proibia até de 30 de outubro a concessão de liminares de despejo em função da pandemia. A lei valeria para ações ajuizadas até 20 de março.
Rio: pai que recolocou cruzes em ato pede respeito a vítimas
O taxista Marcio Antônio do Nascimento Silva, 55, filmado ontem recolocando cruzes na areia de Copacabana depois que um pedestre as derrubou, pediu mais respeito e empatia entre as pessoas, especialmente com aquelas que tiveram familiares ou amigos mortos pelo coronavírus. A cena repercutiu no Brasil e também em veículos internacionais. "Até hoje estou em choque com o que aconteceu [morte do filho]. Foi por isso que coloquei as cruzes de volta na areia e falei o que tinha que falar", declarou.
Nova Zelândia lança campanha de reconexão ao mundo
O país comandado pela primeira-ministra Jacinda Arden, é o primeiro que já vive um cenário de pós-pandemia. Após anunciar que está "livre do coronavírus" e retomar boa parte da normalidade, a Nova Zelândia agora lança uma campanha global para reconectar o país aos neozelandeses e aos turistas do mundo todo.
Já no Japão, Tóquio vai buscando retomar aos poucos a normalidade e encerrará estado de emergência decretado por causa da covid-19 a partir de hoje. O anúncio foi feito pela governadora Yuriko Koike.
Além disso, a cidade aprovou a passagem para a terceira fase de relaxamento de medidas, o que permitirá o funcionamento dos tradicionais karaokês, assim como de outros locais de entretenimento. Restaurantes e bares da cidade poderão passar a funcionar até meia-noite. Show e outros espetáculos culturais terão público autorizado de até mil pessoas.
Reino Unido: aéreas entram na justiça contra governo
As companhias aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair anunciaram hoje uma ação na justiça contra o governo britânico para que desista de impor a quarentena obrigatória de duas semanas a todos os os passageiros que chegam ao Reino Unido. As aéreas alegam que a medida "terá um efeito devastador no turismo britânico e sua economia e vai destruir milhares de empregos".
A ação vem em um dia difícil para o governo britânico no quesito economia: o PIB do Reino Unido desmoronou 20,4% em abril na comparação com o mês anterior, anunciou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês). O resultado é uma queda recorde e acontece após a contração de 5,8% em março, de acordo com o ONS.
Há futuro para restaurantes a quilo e self-service?
O "novo normal" para os restaurantes pode ser muito diferente daquele que cozinheiros e clientes estão acostumados devido à pandemia do novo coronavírus. Além das estimativas nada otimistas para o setor (as previsões são de que 20% deles fechem após), muitas mudanças terão que ser adotadas pelos estabelecimentos para abrirem de novo ao público, podendo levar à extinção dos restaurantes a quilo e do serviço self-service.
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