Turquia pede reunião extraordinária da ONU para apurar "massacre" no Egito

Em Ancara (Turquia)

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6.out.2013 - Manifestante estende bandeira egípcia durante confronto com membros da Irmandade Muçulmana que apoiam o líder deposto Mohamed Mursi em rua próxima à praça Ramsis, no Cairo, que leva à famosa praça Tahrir. Os confrontos entre partidários, opositores e forças de segurança deixaram ao menos 38 pessoas mortas no dia em que o país comemora o 40º aniversário da guerra árabe-israelense de 1973 Imagem: Amr Abdallah Dalsh/Reuters

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta quinta-feira a realização de uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para debater o "massacre" que, segundo ele, ocorreu ontem no Egito, onde 421 pessoas morreram e outras 3.572 ficaram feridas após uma operação policial contra islamitas.

"Aqueles que permanecem em silêncio frente a este massacre são tão culpados como aqueles que realizaram. O Conselho de Segurança tem que se reunir rapidamente", reivindicou o chefe do Governo turco em uma entrevista coletiva em Ancara.

Conheça o exército do Egito

Erdogan, que qualificou de golpe de Estado a destituição do presidente Mohammed Mursi, advertiu que o que está ocorrendo no Egito é um teste para a democracia no Ocidente.

"Essa gente (os egípcios) ganharão antes ou depois sua luta pela democracia. O ocidente tem que compreender isto (...)", assegurou Erdogan.

As autoridades egípcias informaram hoje que pelo menos 525 pessoas morreram e 3.572 ficaram feridas nos distúrbios de ontem no Egito, desencadeados após a operação policial lançada para desmontar acampamentos islamitas em duas praças da capital.

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