Turquia pede reunião extraordinária da ONU para apurar "massacre" no Egito
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Em Ancara (Turquia)

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19.set.2013 - Policiais egípcios socorrem chefe de segurança Nabil Farrag, depois de ele ter sido baleado durante uma incursão na aldeia de Kerdassah nos arredores de Cairo, nesta quinta-feira (19). Farrag foi morto quando forças de segurança egípcias invadiram Kerdassah na última ofensiva contra militantes islâmicos, disseram autoridades de segurança Imagem: Ahmed Ali/AFP

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta quinta-feira a realização de uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para debater o "massacre" que, segundo ele, ocorreu ontem no Egito, onde 421 pessoas morreram e outras 3.572 ficaram feridas após uma operação policial contra islamitas.

"Aqueles que permanecem em silêncio frente a este massacre são tão culpados como aqueles que realizaram. O Conselho de Segurança tem que se reunir rapidamente", reivindicou o chefe do Governo turco em uma entrevista coletiva em Ancara.

Conheça o exército do Egito

Erdogan, que qualificou de golpe de Estado a destituição do presidente Mohammed Mursi, advertiu que o que está ocorrendo no Egito é um teste para a democracia no Ocidente.

"Essa gente (os egípcios) ganharão antes ou depois sua luta pela democracia. O ocidente tem que compreender isto (...)", assegurou Erdogan.

As autoridades egípcias informaram hoje que pelo menos 525 pessoas morreram e 3.572 ficaram feridas nos distúrbios de ontem no Egito, desencadeados após a operação policial lançada para desmontar acampamentos islamitas em duas praças da capital.

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