Uma explicação, um bastidor e uma opinião sobre a farra das emendas

Reunião dos Três Poderes no STF para tratar da farra das emendas Imagem: Henrique Raynal/Casa Civil

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Para quem anda meio perdido nessa história da farra das emendas, a colunista Natália Portinari apresenta um histórico bem completo do assunto e sua implicação com a governabilidade do país. E avisa que, se alguém sentiu alívio com a pacificação obtida na reunião de ontem, ele será curto: "A trégua é apenas temporária. Como as regras de emendas são ditadas ano a ano, Legislativo e Executivo precisarão negociar novamente em breve".

Sobre o motivo da disposição do Congresso de negociar depois de ensaiar retaliação, Thais Bilenky revela um segredo de bastidor: havia parlamentares com medo de cadeia.

Por fim, Tales Faria faz uma avaliação, no Análise da Notícia, do resultado prático da conversa entre STF, governo e Parlamento: "Deu uma pacificada: vai ter um pouquinho mais de transparência, não conseguiu mexer no montante, pelo contrário, pode até aumentar. Serve também para o Supremo, para aquela retaliação que a Câmara estava programando fazer: 'Não vamos fazer que a gente já está acertado lá com o Supremo, com o governo' '

Natália Portinari: De Dilma a Bolsonaro, Congresso inverteu a lógica do toma lá, dá cá
Thais Bilenky: 'Alertas de prisão' convenceram parlamentares a negociar emendas com STF
Tales Faria: Sem regulamentação, acordo entre Poderes não resolve problema das emendas

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Opinião

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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