'Utopia'? Qual o futuro político de Bolsonaro pós-eleição municipal?
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Qual será o destino político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o segundo turno das eleições municipais?
Questionado na terça-feira (29) sobre o surgimento de uma direita que não orbita mais em seu redor, ele foi taxativo: trata-se de "utopia", pois, segundo o próprio, ninguém sabe falar com o povo e encher estádios como ele.
Para Tales Faria, no entanto, Bolsonaro sai enfraquecido das urnas municipais, e assim enfraquecido ele foi ao Senado para tentar negociar uma anistia. "Ninguém no Congresso está muito a fim de dar anistia a Bolsonaro", analisa Faria.
Para Reinaldo Azevedo, o ex-presidente tenta "desarticuladamente" ocupar o lugar de articulador da direita para 2026, apesar de estar inelegível e sob risco de ser preso. Reinaldo acredita que Bolsonaro não será candidato e que a direita precisa de um novo nome.
José Roberto de Toledo avalia que, nas eleições municipais, Bolsonaro "perdeu porque quis". Ele teria aberto mão da vitória de aliados em favor de privilegiar sua militância, numa tentativa de mantê-la acesa para daqui dois anos.
Finalmente, na chave cômica, Josias de Souza comenta que a "filiação fake" de Lula ao PL de Bolsonaro na verdade iria ao encontro de um "desejo escondido" do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, de se reaproximar do atual presidente, de quem já foi aliado em "aventuras políticas" do passado.
Tales Faria: Bolsonaro é carta quase invisível até no baralho político da direita
Reinaldo Azevedo: Um desarticulado Bolsonaro ocupa lugar de articulador da direita
Reinaldo Azevedo: O fim de Bolsonaro; qual o nome da direita?
José Roberto de Toledo: Bolsonaro preferiu perder eleições para não perder sua militância
Josias de Souza: Valdemar deve querer se reaproximar de Lula da forma mais esquisita
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