Saiba como ajudar as vítimas do tufão que devastou parte das Filipinas
Países e organizações em todo mundo já estão mobilizados em ajudar as Filipinas onde o tufão Haiyan deixou mais de 10 mil mortos na região central do arquipélago
"A devastação é... eu realmente não tenho palavras. É realmente horrível. Uma grande tragédia humana" , descreveu a secretária do Interior das Filipinas, Mar Roxas, à agência Reuters.
Quem sobreviveu à tragédia precisa principalmente de água potável, alimentos, medicamentos e material sanitário, além de alojamento.
Através de algumas ONGs e pela internet é possível ajudar as vítimas do tufão.
A Cruz Vermelha Filipina está aceitando doações em dinheiro por seu site. É possível ajudar usando o cartão de crédito por meio do sistema PayPal.
A organização está ajudando no resgate às vítimas e no provimento de comida e alguns suprimentos.
O Programa Alimentar Mundial, das Nações Unidas, também está no fornecimento de comida às vítimas do Haiyan. Para doar, basta entrar no site da organização e preencher uma ficha.
A ONG norte-americana AmeriCares aceita doações em dinheiro de qualquer lugar do mundo. A organização está fornecendo suprimentos médicos e remédios para as vítimas.
Várias outras organizações como a Unicef, o Exército da Salvação, a ShelterBox e a World Vision também aceitam doações online de qualquer parte do planeta.
O Google publicou uma página de crise para ajudar vítimas do tufão Haiyan. Como em outras ocasiões em que ocorreram desastres naturais, a página criada pretende ajudar aqueles que procuram por desaparecidos. O usuário pode publicar um apelo sobre informações de algum amigo ou parente desaparecido ou fornecer informações sobre pessoas encontradas.
Além dessa ferramenta, o Google disponibilizou um mapa que mostra as áreas afetadas pelo tufão Haiyan, com informações sobre quais cidades declararam estado de calamidade pública e centros que recebem desabrigados.
Ajuda estrangeira
O Pentágono americano enviou oficiais e material para participar nas operações de socorro: 90 militares e dois aviões KC-130J Hercules deixaram no sábado o Japão. Também foram enviados helicópteros MV-22 que podem decolar na vertical e operar em ambientes de difícil acesso.
"Os Estados Unidos já proporcionam uma ajuda humanitária importante, e estamos prontos para ajudar mais", afirmou no domingo (10) o presidente Barack Obama em um comunicado.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, prometeu que as agências especializadas da ONU agirão rapidamente para ajudar os necessitados.
No sábado (9), o Programa Mundial de Alimentação (PMA) enviou uma equipe de avaliação das necessidade a Tacloban, uma das cidades mais afetadas. Também organizou o envio de 40 toneladas de ajuda alimentícia na forma de biscoitos proteicos.
Um avião de cargas do Unicef, com 60 toneladas de produtos como barracas e medicamentos, chegará às Filipinas na terça-feira. O Fundo da ONU para a Infância também enviará equipes de saúde e purificadores de água.
A Comissão Europeia liberou três milhões de euros para operações de socorro.
O Reino Unido ofereceu US$ 9,6 milhões. A embaixada da Alemanha em Manila anunciou o envio de 23 toneladas de alimentos e equipes de ajuda.
O Canadá repassará US$ 5 milhões às ONGs que participam nos trabalhos de ajuda.
A Austrália prometeu 10 milhões de dólares australianos, sendo 4 milhões dentro de um pedido de fundos da ONU e 3 milhões através de ONGs australianas. Também enviará equipes médicas.
A ONG Médicos Sem Fronteiras enviou 200 toneladas de medicamentos, barracas e produtos de higiene que chegarão em meados da semana.
A ONG britânica Oxfam anunciou o envio de uma equipe de socorroristas.
O papa Francisco decidiu fazer uma primeira contribuição de US$ 150 mil de ajuda à população filipina vítima do tufão Haiyan.
"Depois da passagem do tufão Haiyan, que atingiu com uma inacreditável violência o território das Filipinas, em particular as ilhas de Leyte e Samar, causando, segundo cifras por ora provisórias, mais de 10 mil mortos, o Santo Padre Francisco decidiu enviar como primeira contribuição US$ 150 mil", indica um comunicado do Vaticano. (Com AFP)
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