Andreza Matais

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Reportagem

Acordo garante ao grupo de Lira controle do orçamento; MDB fica com CCJ

Com a eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara definida há meses, a principal disputa ficou entre quem iria comandar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e relatar o Orçamento para 2026. O acordo saiu de madrugada.

A coluna apurou que a divisão ficou assim: o MDB irá comandar a CCJ e o União Brasil, a comissão de orçamento.

O MDB, contudo, ainda vai tentar inverter essa ordem. Tudo irá depender se o líder do partido na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), irá assumir o Ministério das Relações Institucionais no lugar de Alexandre Padilha, que deve sair por não ter interlocução com o Congresso, principal atribuição da sua pasta.

Por que isso é importante? Os deputados que participam da CCJ são responsáveis por definir se uma proposição é ou não constitucional. Uma decisão contrária significa barrar uma discussão já na entrada. O principal tema deve ser um projeto de anistia aos presos por tentativa de golpe em 8 de janeiro.

Já a comissão de orçamento define onde serão alocados bilhões em recursos públicos. Um dos cotados para a vaga é o deputado Damião Feliciano (União-PB). Ele é do grupo de Arthur Lira (PP-AL) e Elmar Nascimento (União-BA).

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