Justiça condena 'Fantasma', maior químico de metanfetamina de São Paulo

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A Justiça de São Paulo condenou o engenheiro químico mexicano Guillermo Fabian Martinez Ortiz, conhecido como "Fantasma", a cinco anos de prisão que serão cumpridos inicialmente em regime fechado.
Ele é tido pela Policia Civil como o maior fabricante de metanfetamina da capital paulista. Cabe recurso à decisão. A droga sintética é popularmente conhecida como "cristal" e "gelo".
Ex-funcionário de uma petrolífera mexicana, Fantasma foi preso no fim de janeiro, em um hotel do centro paulistano, por ordem de mandado de prisão da Operação Heisenberg, que investiga a atuação de uma rede de narcotraficantes internacionais que atua na venda de metanfetamina em São Paulo.
O mercado ilegal é mais restrito que os da maconha e da cocaína, mas triplicou em apreensões entre os anos de 2023 e 2024.
A condenação de Fantasma e de um comparsa brasileiro se deu pelo flagrante de tráfico de drogas, no momento em que foram presos por agentes do Denarc (Departamento de Narcóticos).
A defesa alegou que não havia provas suficientes contra os dois acusados. Em seu depoimento, Fantasma negou que fosse traficante e afirmou que seu nome foi incriminado por policiais civis desonestos do 77º Distrito Policial. Uma investigação foi aberta em fevereiro e gerou o afastamento de três agentes e uma delegada.
"Os acusados, ainda que primários, estão envolvidos com uma droga perigosa e análoga às metanfetaminas comuns, com risco de morte para os usuários, motivos pelos quais iniciarão o cumprimento da pena privativa de liberdade no regime fechado, bem como não poderão recorrer em liberdade como garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal", afirmou o juiz da 25ª Vara Criminal de São Paulo, Carlos Alberto Corrêa de Almeida Oliveira.
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