Flávio VM Costa

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Reportagem

Espanhol sequestrado: Justiça aceita denúncia e policial militar vira réu

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do MP (Ministério Público) para tornar réu o policial militar reformado Ronaldo Cruz Batista, envolvido no sequestro do cidadão espanhol Rodrigo Pérez Aristizábal, 25.

O juiz da 18ª Vara Criminal da capital paulista, Marcello Ovidio Lopes Guimarães, considerou que há indícios de autoria suficientes contra Batista e determinou audiência de instrução para o próximo dia 14 de maio.

As investigações continuam para verificar a participação de outras seis pessoas, a exemplo de dois policiais civis que estão presos e a ex-namorada de Aristizábal, a cidadã paraguaia Gulistan Luana Bektas Lopez, de 21 anos de idade.

O ex-casal troca acusações: o espanhol afirma que ela planejou seu sequestro, enquanto a Gulistan afirma que Aristizábal é golpista e inventou a história.

De acordo com a versão apresentada pelo cidadão espanhol, Batista atuou como guarda do cativeiro em Mogi das Cruzes, onde ele ficou por quase uma semana. Ele dopou o PM reformado e conseguiu fugir.

Advogado de Batista que se encontra preso, o criminalista Erich Luiz Amorim afirmou "que no momento oportuno, todas as provas e esclarecimentos serão devidamente trazidas para melhor desenrolar do caso em questão."

Histórico de prisões

Rodrigo Pérez Aristizábal tem um histórico de prisões por fraudes em pelo menos dois países da América do Sul, Paraguai e Equador.

Aristizábal afirma ter sofrido um prejuízo de R$ 287 milhões. O valor teria sido retirado em criptomoedas de uma conta de um banco digital (a fintech Capilanz Bank) , do qual ele diz ser dono.

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Ele se apresenta como empresário e mora há cerca de três meses no Ipiranga, um bairro de classe média na zona sul de São Paulo. A PF investiga se ele aplicou golpes financeiros no Brasil.

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