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OMS é afetada pelo coronavírus

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra -
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra

Colunista do UOL

17/03/2020 07h11

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma dois casos de coronavírus entre seus funcionários e manda para casa centenas de seus funcionários considerados como não-essenciais. Os trabalhos na entidade vão continuar, mas a partir de suas residências e permeio remoto. Um grupo ainda está dentro da sede da entidade para garantir a operação, num esquema de revezamento.

Os casos revelam como a diplomacia internacional também sofreu um freio, justamente quando mais se necessitava. A partir desta semana, os encontros da OMS com os jornalistas foram suspensos e serão realizados apenas por webcast. Outras reuniões também seguirão o mesmo padrão e os corredores estão vazios.

A OMS assumiu o comando da luta contra o coronavírus e, desde janeiro, vem atuando 24 horas para monitorar a crise, estabelecer estratégias de combate e coordenar uma ação internacional, inclusive na busca de vacinas.

Na ONU, um caso também foi confirmado em Genebra, levando a entidade a fechar dezenas de seus escritórios e obrigar funcionários a trabalhar de casa. Algumas das reuniões apenas voltarão a ocorrer em maio, principalmente no que se refere aos direitos humanos.

De uma forma geral, 1,6 mil funcionários trabalham na sede da ONU. Esse número desabou para uma fração desse total.

Para a porta-voz da entidade, a ONU continua operando. O próprio secretário-geral da entidade, Antonio Guterrez, indicou que a ONU "não fechará".

Na Organização Mundial do Comércio, um caso também foi confirmado e funcionários foram orientados a trabalhar de casa.