Brasil adere à aliança internacional por direitos de pessoas LGBTQIA+
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a adesão do Brasil à "Equal Rights Coalition", aliança intergovernamental de países comprometidos em pôr fim à violência e à discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais em todo o mundo.
A medida da seguimento ao processo conduzido pelo atual governo de reposicionamento do Brasil em debates sobre gênero e direitos humanos, depois de quatro anos nos quais o governo de Jair Bolsonaro se aliou aos grupos mais conservadores e de combate à expansão de direitos.
A aliança da qual o Brasil agora faz parte conta com 43 países, entre eles os EUA, Israel, França, Reino Unido e Alemanha, além de todas as sociedades escandinavas.
Na América Latina, fazem parte do bloco os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, Honduras e Uruguai.
De acordo com o Itamaraty, a aliança atua para defender esse segmento da população em debates e votações na ONU, OMS e outras entidades.
"Histórico promotor dos direitos das pessoas LGBTQIA+ nos foros internacionais, o Brasil defende que o princípio da igualdade e o combate a toda e qualquer forma de discriminação passam pelo pleno reconhecimento dos direitos humanos de indivíduos LGBTQIA+ ", afirmou.
Nesta semana, o UOL revelou a decisão do governo Lula de adiar a visita de uma relatora da ONU para direitos das mulheres. Sua postura sobre gênero e sobre o movimento trans é considerado como divergente do posicionamento das autoridades no Brasil.
Oficialmente, o governo diz que está buscando uma nova data para a visita. Mas indicou que isso ocorreria apenas em 2024.
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