Brasil reverte perdas e volta a subir em ranking de maiores exportadores
O Brasil subiu no ranking da OMC (Organização Mundial do Comércio) e terminou 2023 como o 24º maior exportador do mundo. Em 2022, o país estava na 26ª posição.
Nesta quarta-feira, a entidade divulgou seu informe sobre o comércio no mundo e apontou como o Brasil somou US$ 340 bilhões em exportações no ano passado, o equivalente a 1,4% de todo o fluxo mundial.
O ranking é liderado pela China, com US$ 3,3 trilhões em vendas, seguido pelos americanos com US$ 2 trilhões. O México é o primeiro país latino-americano na lista, ocupando a nona colocação e um volume de vendas de US$ 593 bilhões.
A recuperação do Brasil reverte uma tendência de queda do país na classificação oficial da OMC.
Em 2011, o país chegou a ser o 21º colocado. Uma década depois, porém, o Brasil era o 25º colocado. Naquele momento, o país exportava US$ 281 bilhões, representando uma taxa de participação na economia mundial de 1,3%. Em 2022, o Brasil perdeu mais uma posição, desta vez para a economia da Arábia Saudita.
Graças às vendas de barris de petróleo, os sauditas viram suas vendas subir em 49% em apenas um ano. De uma venda total de US$ 276 bilhões, em 2021, Riad passou a exportar US$ 410 bilhões, em 2022.
Agora, porém, o Brasil voltou a superar os sauditas e a Malásia.
Ainda que a taxa de expansão tenha sido de apenas 2%, ela foi melhor que a média mundial, que registrou uma contração de 5%. A exportação chinesa também sofreu uma queda de 5%, mesma taxa de contração da Índia. Nos EUA, a queda foi de 2%, com quedas ainda de 28% na Rússia, 4% de queda no Japão.
Com a taxa de 1,4% do comércio mundial, o desempenho repete o que o Brasil obteve em 2011 e em 1984. Outro momento com tal participação foi nos anos 50, quando o café era o principal produto. Em 1848, o Brasil representava 2% do comércio mundial. Já no início dos anos 2000, o Brasil representava apenas 0,9% do comércio mundial.
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