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Policial se retrata sobre notícia de outra brasileira morta em chacina
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A Polícia paraguaia anunciou na manhã de hoje que fez uma confusão e que a estudante brasileira Rafaelly Nascimento Alves, 19, dada como a quinta vítima fatal da chacina ocorrida no sábado (09) em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, não morreu. Ela foi ferida na perna.
O policial Hugo Grance, chefe da investigação do Setor de Homicídios, havia inicialmente confirmado a morte da jovem. Posteriormente, ele esclareceu à imprensa de que se tratava de uma confusão devido a um outro caso, cuja vítima tem nome parecido com o de Rafaelly.
Rafaelly, moradora em Ponta Porã, havia sido internada no Hospital Regional daquela cidade. Uma assistente social, identificada como Samara, informou à coluna que a jovem brasileira não se encontra mais naquela unidade e não soube dizer se ela foi removida ou se teve alta hospitalar.
Samara também não soube informar o estado de saúde de Rafaelly.
A chacina de sábado deixou mortas outras duas brasileiras, as estudantes de medicina Rhannye Jamily Borges de Oliveira, e Kaline Reinoso de Oliveira.
A amiga delas, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21, filha do governador de Amambay, Ronald Acevedo, também morreu.
O alvo dos criminosos, de acordo com a polícia paraguaia, era Osmar Vicente Álvarez Grance, 32, conhecido como Bebeto. Ele morreu com 31 tiros.
Policiais paraguaios prenderam ontem seis brasileiros suspeitos de envolvimento no crime. A detenção do grupo aconteceu em um sobrado na vizinha cidade de Cerro Corá. Com o bando, a polícia apreendeu três veículos, documentos de carros e dinheiro.
Dois dos detidos são da região de São José do Rio Preto (SP). Agentes federais do Brasil e policiais da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai investigam se o PCC (Primeiro Comando da Capital) está por trás dos assassinatos.
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