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'Não é Bolsonaro que tem que ter medo de prisão', diz Michelle no Senado
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi ao Senado para acompanhar as eleições para a presidência da Casa —a convite da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Michelle chegou por volta das 15h.
Questionada se o ex-presidente Jair Bolsonaro está com medo de ser preso, respondeu que "não é ele que tem que ter medo de prisão". Depois, caminhou acompanhada de assessores e seguranças e não respondeu a outras perguntas.
Michelle foi ao Congresso apoiar o candidato do PL à Presidência do Senado, Rogério Marinho (RN) —ex-ministro de Bolsonaro.
Com apoio do governo Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito com 49 votos a 32. Dez integrantes da atual gestão foram ao Senado. Após a vitória, o presidente parabenizou Pacheco por telefone.
Antes da divulgação do resultado, porém, o clima na Casa estava tenso. Aliados de Pacheco haviam reduzido as perspectivas de placar vitorioso. Até terça (31), os cálculos mais otimistas chegavam a 55 votos para o parlamentar de Minas Gerais, mas Marinho intensificou sua campanha e correu contra o tempo para conquistar apoio.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu da sua candidatura antes do início da votação em favor do ex-ministro bolsonarista.
A eleição do Senado e da Câmara é secreta —por isso, havia o receio de que os apoios declarados não se traduzissem na contagem dos votos.
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