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Lula quer formar base de apoio no Congresso antes de definir ministério
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende formar sua base de apoio parlamentar no Congresso para, então, escolher os nomes para o ministério. Lula avalia que, uma vez definidos os partidos que lhe darão sustentação na Câmara e no Senado, formará sua equipe de primeiro escalão.
Lula deverá viajar para Brasília na semana que vem para conversar com os líderes partidários que estejam dispostos a integrar formalmente o seu governo. Ou seja, vai tentar atrair partidos do Centrão.
O PSDB também está entre as legendas que Lula quer convidar oficialmente para o governo, bem como o PDT. O MDB também será procurado.
Acordo no Congresso. Lula já emitiu sinais de que aceitaria as reeleições de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para comandar a Câmara e o Senado. Condição: acabar com o orçamento secreto tal como existe hoje. O presidente eleito deverá tratar desse tema na semana que vem em reuniões com Lira e Pacheco.
Seguro de governo. Um escudo importante contra eventuais medidas de sabotagem do governo Bolsonaro é um acordo entre Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente eleito pretende se encontrar com ministros do tribunal no seu périplo por Brasília.
Ponte para 2023. Na viagem a Brasília, Lula também deverá conversar sobre a quantia necessária para furar o teto de gastos em 2023 e cumprir promessas de campanha, como reajuste real do salário mínimo, manutenção de R$ 600 para Auxílio Brasil (que voltará a ser chamado de Bolsa Família) e gastos em investimentos (sobretudo educação e infraestrutura).
Distensionamento federal. O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, defende um acordo com Bolsonaro para normalizar a transição de governos. Mas não são pacíficas no PT as ideias de uma foto entre Lula e Bolsonaro ou um entendimento para uma cena desse tipo na posse. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, por exemplo, pensa diferente
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