Após perder duplex, Ronaldo Giovanelli terá de pagar R$ 143 mil a advogados

O imóvel, de 145,5 metros quadrados, fica no Tatuapé, em São Paulo, e havia sido comprado em 1991, quando ele defendia o Corinthians.

Ronaldo, hoje comentarista esportivo, recorreu da decisão argumentando que não havia recebido os boletos do condomínio ao longo dos meses e que houve ilegalidades nas assembleias nas quais o reajuste dos valores cobrados foi decidido.

Disse também que parte da dívida já estava prescrita, não podendo mais ser cobrada.

A Justiça deu razão ao condomínio e mandou leiloar o imóvel, que foi arrematado por cerca de R$ 613 mil. Uma perícia havia avaliado o apartamento em R$ 950 mil.

Ronaldo apresentou vários recursos tentando anular o leilão. Ele questionou a perícia realizada e afirmou que imóvel havia sido arrematado por um preço "vil".

Derrotado novamente, o ex-goleiro sofreu ainda uma ordem de arrombamento, em fevereiro do ano passado, a fim de garantir a entrega do imóvel ao vencedor do leilão.

O processo transitou em julgado, e não cabe mais recurso em relação ao mérito.

Ronaldo tentou ainda evitar o pagamento dos chamados honorários advocatícios dos advogados do condomínio e do vencedor do leilão.

Para isso, alegou estar em "situação de penúria financeira", requerendo o benefício da Justiça gratuita, mas desistiu após o desembargador Mario Daccache afirmar que ele não havia apresentado nenhum documento que comprovasse a situação de "hipossuficiência financeira".

No dia 1º de agosto, o juiz Fredison Capeline determinou que o ex-goleiro seja intimado a pagar R$ 71,8 mil aos advogados do vencedor do leilão.

A mesma ordem deve ser expedida nos próximos dias para o pagamento de mais R$ 71,8 mil aos advogados do condomínio.

Ronaldo ainda pode questionar o cálculo dos honorários.