Valmir Salaro

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Reportagem

Vídeo mostra homem esfaqueando e matando porteiro em área nobre de SP

Câmeras de segurança registraram o momento em que um porteiro de 48 anos é atacado e morto a facadas na manhã desta segunda-feira (2) na rua Caraíbas, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

O vídeo, obtido pela coluna, mostra o assassino andando pelas ruas do bairro com touca e roupas pretas. Depois, as câmeras registram o porteiro Gabriel Araújo caminhando com regata, bermuda jeans e mochila nas costas.

Na sequência, o assassino faz uma curva, saindo da rua Maringá e, após ir em direção, ataca a vítima com diversas facadas. Em razão dos golpes, o porteiro e o agressor entram na área externa de um restaurante e a câmera não consegue capturar o restante da ação.

Após menos de um minuto, o assassino foge do local e vai em direção à rua Maringá, a mesma que ele deixou para ir ao encontro da vítima.

O caso foi registrado como homicídio pelo 91º Distrito Policial (Ceasa) e encaminhado ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). "Equipes seguem em diligências para localizar imagens de câmeras de segurança e coletar informações que auxiliem na identificação e prisão do autor", informou a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Até a noite desta segunda ainda não havia pistas e nem a motivação do crime, apurou a coluna. A vítima não tinha antecedentes criminais e trabalhava como porteiro em um edifício na mesma rua onde foi morto.

Vítima foi encontrada com múltiplas lesões de arma branca

Porteiro Gabriel Araújo, de 48 anos, foi morto a facadas
Porteiro Gabriel Araújo, de 48 anos, foi morto a facadas Imagem: Obtido pela coluna de Valmir Salaro no UOL

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou o óbito da vítima no local, segundo o boletim de ocorrência.

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Um morador que acionou a Polícia Militar informou que ouviu gritos na rua e pensou que "se tratava de um cachorro que estava
sendo maltratado". Porém, quando olhou pela sacada de seu apartamento, visualizou o assassino deixando o local do crime.

O porteiro que assumiu o turno depois de Gabriel contou que a vítima trabalhou no período noturno e não soube afirmar se houve intercorrências no turno da vítima.

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