Vídeo mostra explosão no Iêmen, não ataque de Israel ao Hezbollah

Post compartilhado nas redes sociais engana ao afirmar que um vídeo mostra o ataque de Israel a um depósito de armas do grupo extremista Hezbollah no Líbano.

Na verdade, as imagens são de uma explosão ocorrida em um posto de combustíveis na cidade de Áden, no Iêmen.

O UOL Confere considera distorcido conteúdos que usam informações verdadeiras em contexto diferente do original, alterando seu significado de modo a enganar e confundir quem os recebe.

O que diz o post

A postagem contém um vídeo de uma explosão em uma área urbana. Enquanto as chamas se espalham, várias pessoas correm desesperadas para fugir do local.

"Israel atingiu essa noite um depósito de munições do H4zbollah em at4que aéreo no Vale de Beqaa, Líbano.", diz comentário do post, publicado na última quinta (26).

Por que é distorcido

Imagens mostram explosão em posto de gasolina no Iêmen. Por meio de busca reversa (aqui), o UOL Confere encontrou um vídeo igual, mas de um caso ocorrido em Áden no dia 30 de agosto. Um incêndio atingiu um posto de gasolina no distrito de Mansoura e provocou a explosão (aqui e abaixo), que causou pelo menos cinco mortes, como reportado pela imprensa iemenita (aqui, em inglês) e de outros países (aqui, aqui, aqui e aqui, em inglês).

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Israel atacou o leste do Líbano em 19 de agosto. O Exército israelense atingiu diversos depósitos de armas do grupo xiita Hezbollah localizados na região do vale do Beqaa (aqui). A ação deixou oito feridos, segundo o ministério da Saúde do Líbano.

Tensão no Oriente Médio cresce após Irã lançar mísseis. Nessa terça-feira (1), o Irã direcionou pelo menos 200 mísseis para Israel (aqui) em resposta às mortes de líderes do Hamas e do Hezbollah (aqui). Os militares israelenses intensificaram as ações no sul do Líbano, realizaram incursões terrestres (aqui) e ordenaram a evacuação de 25 vilas na região (aqui). A FAB (Força Aérea Brasileira) enviou o primeiro voo que repatriará brasileiros no Líbano (aqui).

Este conteúdo também foi checado por Aos Fatos e Reuters.

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