Nova favela do Rio cresce em prédio vazio da empresa Oi
A favela da Telerj --como está sendo chamada a ocupação irregular de prédios e galpões desativados da empresa de telefonia Oi-- cresce em ritmo acelerado desde a última segunda-feira (31 de março), quando ocorreu a invasão por parte de pessoas que não têm moradia. Cerca de 5.000 pessoas ocupam o terreno.
Na tarde desta terça-feira (8), os ocupantes participaram de uma reunião com a Polícia Militar, órgãos da prefeitura e representantes jurídicos para debater a possibilidade de retirada. Não houve acordo.
A Oi conseguiu uma liminar na Justiça que autoriza a reintegração de posse, porém a ordem ainda não pode ser executada até que sejam esgotadas as negociações. A PM informou que cumprirá a decisão judicial, se for necessário.
Assim que o espaço foi invadido, os próprios ocupantes começaram a levantar barracos e moradias improvisadas. O crescimento da nova favela é acompanhado à distância pela Polícia Militar, que deslocou carros para a região a fim de atuar em eventuais distúrbios.
A nomenclatura escolhida para batizar a comunidade é uma alusão ao nome da estatal Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro, a Telerj, que operou serviços de telefonia entre os anos de 1975 e 1998. Privatizada, a companhia passou a se chamar Telemar, empresa que posteriormente foi comprada pela Oi.
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