Médica e enfermeiro são sequestrados em Paraisópolis para socorrer baleado
Resumo da notícia
- Médica e enfermeiro foram pegos numa AMA e levados até uma casa no centro da favela
- Eles foram obrigados a socorrer homem baleado, que estava com dreno e sonda
- Baleado teria sido levado a um hospital há uma semana, mas saiu antes de receber alta
Criminosos armados sequestraram, na madrugada de ontem, uma médica e um enfermeiro para que eles prestassem socorro a um homem que, baleado, estava escondido dentro de uma casa no centro da favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.
Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta das 3h30 de sexta-feira. Em um carro e uma moto, os criminosos abordaram os servidores da AMA (Atendimento Médico Ambulatorial) da favela.
Ao serem levados até onde os criminosos queriam, a médica e o enfermeiro se depararam com um homem que estava com um dreno e sonda. A médica avaliou o estado de saúde dele como grave e sugeriu que ele fosse encaminhado a um hospital.
Os criminosos, então, levaram o homem baleado, junto à médico e ao enfermeiro, à AMA. Depois de ter sido atendido, o homem foi levado de volta à Paraisópolis pelos comparsas.
Em depoimento à polícia, a médica afirmou que os amigos do homem baleado disseram que o homem chegou a dar entrada no AMA no sábado (7), mas que, devido a gravidade, foi transferido para o hospital do Campo Limpo. Porém, decidiu sair de lá mesmo sem alta médica.
Desde sexta-feira, a AMA de Paraisópolis, que funciona 24 horas, está fechada. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) reforçou a segurança no local.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que os funcionários "foram libertados sem ferimentos e estão recebendo o apoio necessário" e "que o atendimento médico na AMA Paraisópolis está suspenso temporariamente e orienta a população a procurar a AMA Vila Prel e a UPA Campo Limpo até a normalização da operação da unidade".
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