Assalto a bancos em Criciúma: MPSC denuncia 16 por organização criminosa
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) ajuizou ação criminal por organização criminosa contra 16 pessoas suspeitas de envolvimento no assalto a duas agências bancárias em Criciúma (SC) no final de 2020.
A ação orquestrada provocou uma madrugada de terror para moradores, com troca de tiros entre policiais e assaltantes. Diversos vídeos mostrando criminosos armados nas ruas foram publicados nas redes sociais à época.
Entre os denunciados, ao menos seis ocupam funções importantes no PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que estaria por trás do assalto, de acordo com o MPSC.
Todas as 16 pessoas denunciadas haviam sido indiciadas pela Polícia Civil de Santa Catarina e tiveram prisões preventivas decretadas pelo Judiciário. Treze estão presas e três ainda estão foragidas.
As investigações da Polícia Civil, em conjunto com o MPSC, ainda continuam com o objetivo de identificar todos os responsáveis. O inquérito já conta com mais de mil páginas, segundo os dois órgãos.
Relembre o caso
Na madrugada de 1º de dezembro, ao menos 30 criminosos fortemente armados explodiram e roubaram duas agências do Banco do Brasil no centro de Criciúma. A Polícia Civil estimou que os eles conseguiram levar cerca de R$ 80 milhões na ação.
Em uma ação orquestrada, os criminosos dispararam tiros para o alto, fizeram barricadas com carros, espalharam explosivos e usaram reféns como escudo para evitar a aproximação de policiais. Os reféns foram liberados mais tarde.
Os bandidos também incendiaram o 9º Batalhão da PM (Polícia Militar) e o túnel que liga à cidade à vizinha Tubarão. Houve troca de tiros e um policial e um vigilante ficaram feridos.
A ação começou por volta da meia-noite e terminou às 3h. Dez veículos foram usados na fuga e abandonados mais tarde na cidade de Nova Veneza (SC), a cerca de 18 km de Criciúma, em uma plantação de milho.
Na fuga, os criminosos ainda espalharam um malote de dinheiro pelas ruas para atrasar os policiais. Vídeos mostram moradores recolhendo as notas.
Nos dias seguintes, uma série de suspeitos de envolvimento nos assaltos foram presos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Treze seguem em prisão, segundo o MPSC.
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