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Tragédia em Brumadinho

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Brumadinho: Ossada de 265ª vítima é identificada; ainda há 5 desaparecidos

Luís Felipe Alves foi 265ª pessoa a ser identificada após rompimento de barragem - Facebook/Reprodução
Luís Felipe Alves foi 265ª pessoa a ser identificada após rompimento de barragem Imagem: Facebook/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

03/05/2022 14h56Atualizada em 03/05/2022 18h18

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, na manhã de hoje (3), a ossada de mais uma vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

De acordo com a autoridade, a ossada encontrada pelo Corpo de Bombeiros ontem era do engenheiro de produção Luís Felipe Alves, que tinha 30 anos, era funcionário da Vale e nasceu em Jundiaí (SP). Ele fez faculdade no Espírito Santo e trabalhava em Brumadinho há pouco mais de três meses quando ocorreu a tragédia.

Luís Felipe foi identificado por meio de arcada dentária e é a 265ª vítima encontrada e identificada desde o dia do rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019.

A ossada encontrada ontem pelo Corpo de Bombeiros durante as buscas, que duram mais de três anos, era formada por "aproximadamente 40 segmentos".

"A maior operação de busca e salvamento da história permanece, graças ao incansável trabalho dos bombeiros militares, apresentando resultados importantes que objetivam o conforto das famílias", afirmou comunicado da corporação.

Anos após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, a Vale enfrenta nos Estados Unidos um processo movido pelo órgão regulador do mercado de capitais do país, que acusa a empresa de ter mentido para investidores sobre as condições de segurança das próprias barragens, como a de Brumadinho.

Até o momento, cinco pessoas seguem desaparecidas no contexto do rompimento da barragem em Brumadinho, sendo elas:

  • Tiago Tadeu Mendes da Silva
Tiago Tadeu Mendes da Silva - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Tiago Tadeu Mendes da Silva
Imagem: Reprodução/Facebook

Tiago tinha 34 anos e trabalhava como mecânico industrial na Vale.

Ele estava no refeitório da mina no momento em que barragem se rompeu, de acordo com parentes, e deixou dois filhos pequenos.

  • Nathália de Oliveira Porto Araújo
Nathália de Oliveira Porto Araújo - Reprodução/Arquivo Pessoal - Reprodução/Arquivo Pessoal
Nathália de Oliveira Porto Araújo
Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal

Estagiária administrativa da Vale, Nathália de Oliveira Porto Araújo, 25, estava no refeitório quando a barragem se rompeu.

Segundo o marido, o GPS do seu smartphone apontava para uma região na Cachoeira das Ostras, mas as buscas acabaram sendo infrutíferas.

  • Maria de Lurdes da Costa Bueno
Maria de Lurdes da Costa Bueno - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Maria de Lurdes da Costa Bueno
Imagem: Reprodução/Facebook

Moradora de São José do Rio Pardo (SP), Maria de Lurdes da Costa Bueno, 59, passava as férias com a família na Pousada Nova Estância.

O imóvel acabou soterrado pela lama após barragem da Vale romper, em janeiro de 2019. Ela não foi mais vista desde então.

  • Olímpio Gomes Pinto
Olímpio Gomes Pinto - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Olímpio Gomes Pinto
Imagem: Reprodução/Facebook

Conhecido como Licão, o auxiliar de sondagem Olímpio Gomes Pinto tinha 56 anos.

Ele trabalhava para uma empresa terceirizada que prestava serviços à mineradora.

Olímpio era natural de Caeté, Minas Gerais.

  • Cristiane Antunes Campos
Cristiane Antunes Campos - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Cristiane Antunes Campos
Imagem: Reprodução/Facebook

Cristiane Antunes Campos tinha 34 anos, sendo 10 dedicados à Vale.

Ela começou a atuar na empresa como motorista de caminhão, quando surgiu a oportunidade de se graduar em um curso de técnico em mineração.

Em 2018, passou a ser supervisora de mina.

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