PTB formaliza Padre Kelmon como candidato no lugar de Roberto Jefferson
O PTB formalizou hoje o pedido de registro de Padre Kelmon como candidato à Presidência da República pelo partido. O nome foi escolhido para substituir o do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que teve a candidatura negada na última quinta-feira (1º).
Os documentos foram protocolados junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o ministro Carlos Horbach é o relator do pedido.
Padre Kelmon era o vice de Jefferson na chapa do PTB, e havia sido aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com isso, o pastor Luiz Cláudio Gamonal será o candidato a vice-presidente pela chapa.
Já registrado no TSE como candidato, o Padre Kelmon declarou R$ 8.548,13 em bens. O montante está dividido entre caderneta de poupança, e quotas ou quinhões de capital.
A candidatura de Roberto Jefferson foi negada por unanimidade (7 votos a 0). O plenário do TSE entendeu que o ex-parlamentar está inelegível até dezembro de 2023 em razão de sua condenação no escândalo do Mensalão.
Após a decisão, o ex-deputado disse que não iria recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) porque a ação seria "sair da bosta para cair na merda". O político, em nota oficial obtida pelo UOL, ainda voltou a atacar Alexandre de Moraes, presidente do TSE e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
A impugnação foi movida pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, que apontou a inelegibilidade de Roberto Jefferson, mesmo após ser beneficiado por indulto presidencial, em 2015, que extinguiu sua pena de 7 anos de prisão em 2016.
Para o PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral), o benefício não exclui os chamados "efeitos secundários" da condenação, como a perda dos direitos políticos, e sim a pena de prisão. Jefferson foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Candidatura barrada. O PTB oficializou a candidatura de Roberto Jefferson em 1º de agosto. No lançamento, o deputado federal Daniel Silveira (PTB) afirmou que não se trata de um movimento de "traição" do PTB ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e sim de "apoio".
A ideia do partido era de que o ex-deputado, que está em prisão domiciliar desde janeiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, pudesse "falar o que Bolsonaro não pode" durante a campanha.
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