Tarcísio viaja com a família aos EUA antes de iniciar transição em SP
Governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai tirar uns dias de descanso antes de começar os trabalhos de transição. Fontes ligadas ao político disseram que ele vai passar alguns dias nos Estados Unidos com a família. A viagem está marcada para hoje, mas o destino no país da América do Norte não foi revelado.
No domingo (30), durante seu pronunciamento após o resultado das urnas, ele já havia adiantado que iria tirar uma pausa antes de retomar o trabalho. "A gente deve tirar uma semaninha para descansar, acho importante para dar uma recarregada nas baterias."
Ontem, o governador eleito deu uma série de entrevistas para diferentes veículos de imprensa e recebeu cumprimentos de diversas lideranças políticas. Depois de voltar de viagem, ele se estabelecerá na capital paulista para cuidar dos preparativos para seu governo.
Tarcísio terminou o segundo turno com 55,27% dos votos válidos contra 44,73% de Fernando Haddad (PT). No total, o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) teve 13.480.643 votos contra 10.909.371 do petista.
Transição. Tarcísio e o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), escalaram, respectivamente, Guilherme Afif Domingos (PSD) e o secretário de Governo, Marcos Penido, para liderar a equipe do governo de transição.
Afif foi o responsável por coordenar o plano de governo do mandatário eleito.
Em nota divulgada ontem, o Palácio dos Bandeirantes informou que Rodrigo confirmou o início da transição logo após a divulgação oficial do resultado das urnas. Ele declarou apoio a Tarcísio logo após ser derrotado no primeiro turno.
"Desejo sucesso a Tarcísio de Freitas. Faremos a transição que o povo de São Paulo espera, com transparência e diálogo", disse o governador no comunicado.
Em entrevista à Jovem Pan, o governador eleito disse que Rodrigo "abriu todas as portas" e que tem certeza de que o processo será muito efetivo.
Além de Afif, que foi assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, Tarcísio listou outros nomes que farão parte da equipe de transição:
- O médico Eleuses Paiva, cotado para assumir a secretária de Saúde;
- Jorge Lima, ex-assessor de Guedes;
- Priscilla Perdicaris, engenheira e doutora em administração pública e governo;
- João Sampaio, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira;
- Rafael Benini, que já atuou na Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e no Ministério da Infraestrutura, pasta que Tarcísio comandava até março deste ano;
- Capitão Derrite, deputado federal (PL) e cotado para chefiar a Segurança Pública, segundo apuração do UOL Notícias.
Espaço para nomes do governo Bolsonaro. Também em entrevista à Jovem Pan, o governador eleito não descartou que nomes que integram o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado ontem por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possam fazer parte de sua gestão.
"Há espaço para quem esteve no governo do presidente Bolsonaro? Sem dúvidas, desde que a gente tenha muita qualificação técnica. O que a gente vai buscar no fim das contas? Competência", afirmou.
Ele também repetiu que buscará "a melhor relação possível" com o governo federal para defender os interesses do estado.
Na sequência, em entrevista ao portal Metrópoles, Tarcísio disse acreditar que a paralisação de caminhoneiros após a derrota de Bolsonaro não deve prosperar e que o resultado das urnas é "soberano". Até o momento, Bolsonaro ainda não se manifestou sobre sua derrota.
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