Malásia lamenta sumiço de voo enquanto rainha do país se esbalda no golfe
O avião da Malaysia Airlines continua desaparecido, assim como as 239 pessoas que estavam a bordo do voo MH370 –39 cidadãos da Malásia entre os passageiros e os 12 tripulantes--, mas isso não impediu a rainha do país, Raja Agong Tuanku Hajah Haminah, de se divertir durante uma partida de golfe em Kuala Lumpur, capital do país, de onde partiu o voo no dia 8 de março.
Pelo menos é o que mostram as fotos do jornal britânico “Daily Mail” divulgadas nesta quarta-feira (26) em seu site. A rainha aparece gargalhando no campo do Glenmarie Golf & Country Club durante um evento, hoje, que antecede a Copa Eurásia.
A rainha da Malásia foi flagrada feliz e à vontade em evento realizado em um campo de golfe em Kuala Lumpur, nesta quarta-feira (26), de acordo com o jornal britânico "Daily Mail"
As imagens foram publicadas ao mesmo tempo em que equipes internacionais buscam sinais do avião –ou de suas partes—na região sul do oceano Índico, a cerca de 2.500 quilômetros da Austrália, local apontado como o destino final da aeronave.
Novas imagens de satélite revelaram mais de cem objetos na área, que podem estar ligados ao Boeing, o que ainda não foi confirmado.
Esperando há 19 dias por notícias sobre o paradeiro do voo, parentes das vítimas, a maior parte da China, já acusaram o governo da Malásia de sonegar informações e exigiram provas de que todos os passageiros e a tripulação estão mortos. Na última segunda-feira, o governo malaio afirmou que o avião tinha caído e que não havia sobreviventes.
Na terça-feira, um grupo de 200 parentes das vítimas fez um protesto com cartazes diante da Embaixada da Malásia em Pequim (China) depois de o trabalho de buscas ser suspenso devido a más condições do clima.
O voo MH370 desapareceu dos radares civis menos de uma hora após a decolagem em Kuala Lumpur, no dia 8 de março, com destino a Pequim.
A investigação concluiu que a aeronave fez uma brusca alteração de rota, e o local apontado como o da queda está totalmente fora do percurso previsto inicialmente. Por essas razões, acredita-se que o desligamento dos aparelhos de comunicação e a mudança de caminho foram intencionais. (com "Daily Mail" e agências internacionais)
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