Lojas causam polêmica ao vender fantasia de soldado israelense para crianças
As redes de lojas norte-americanas Walmart e Amazon foram alvo de usuários em seus websites ao promover a venda de uma fantasia para o Dia das Bruxas de um soldado do Exército israelense, segundo relato do site inglês “Metro”.
A fantasia, que estava disponível nos Estados Unidos a um preço de US$ 27,44 (R$ 106), mostrava uma criança com o uniforme militar e uma metralhadora Uzi de brinquedo – não incluída no pacote – nas mãos.
A participação do Exército de Israel no conflito com a Palestina deu a tônica de alguns reviews irônicos postados por usuários.
“Agora, seu pequeno pode ir para a casa do amigo, dominar seu quarto e todos os seus brinquedos e alegar que Deus deu a ele o direito de pegar. Se o amigo se recusar, seu pequeno soldado de Israel pode utilizar a força, e se eles lutarem de volta, pode dizer que é anti-semitismo, [e que tem] o direito de defender seu novo quarto cheio de brinquedos dados por Deus”, diz um deles.
A polêmica também incluiu uma outra fantasia: um nariz de borracha, largo, “perfeito” para a fantasia de um xeque árabe, segundo a descrição do produto, que também mostra um homem caracterizado como árabe utilizando a peça.
O Walmart interrompeu a venda das duas fantasias após a polêmica. A peça do soldado israelense, no entanto, continua disponível na Amazon, onde usuários replicam críticas semelhantes feitas contra o Walmart – 71% deles, até o momento, dão apenas uma estrela (de cinco) para o produto.
Uma outra parcela utiliza a avaliação para defender o Exército e a posição de Israel na questão palestina.
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