EUA proíbem aviões norte-americanos de voarem na Ucrânia e parte da Rússia
A FAA (Administração Federal de Aviação) dos Estados Unidos informou que proibirá os aviões norte-americanos de sobrevoarem "todo o país da Ucrânia, a Bielorrússia e uma parte ocidental da Rússia" em razão da invasão russa no território ucraniano, segundo a CNN Internacional. A proibição será expressa em um documento da FAA.
Anteriormente, a Administração proibia apenas as companhias aéreas dos EUA de operarem em uma região oriental da Ucrânia. No entanto, o espaço aéreo ucraniano já estava fechado e nenhuma companhia dos EUA fazia voos de chegada ou partida na Ucrânia.
A medida não vale para aviões militares, segundo a ABC News.
De acordo com a CNN, a FAA esclareceu que fará seu próprio informe aos pilotos para que eles não precisem se basear em informações da Ucrânia, "dadas as circunstâncias" na região.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse um pronunciamento hoje que vai "travar" a economia da Rússia com um "pacote maciço de sanções" após o presidente russo, Vladimir Putin, iniciar uma operação militar para invadir a Ucrânia durante a madrugada.
Entre as sanções impostas pelo Reino Unido estão a proibição de aeronaves russas usarem o espaço aéreo britânico, segundo um boletim publicado pelo Departamento de Transportes do Reino Unido. A empresa aérea Aeroflot, por exemplo, opera voos diretos entre Moscou e Londres-Heathrow e Gatwick, de acordo com seu site. Mas as restrições valem para todas as companhias aéreas russas.
Espaço aéreo da Ucrânia fica vazio
O espaço aéreo da Ucrânia ficou completamente vazio hoje após o governo ucraniano anunciar o fechamento do país para o recebimento de voos, segundo monitoramento ao vivo feito pela plataforma FlightRadar24.com.
De acordo com o site, aeronaves que precisam passar pela região estão contornando a Ucrânia por corredores ao norte do país. Durante a madrugada de hoje (no horário de Brasília), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou uma operação militar para invadir o país vizinho.
A EASA (Agência de Segurança da Aviação da União Europeia) disse que o espaço aéreo na Rússia e na Bielorrússia dentro de 100 milhas náuticas de suas fronteiras com a Ucrânia também pode representar riscos de segurança.
"Em particular, existe o risco de direcionamento intencional e identificação errônea de aeronaves civis", disse a agência em um boletim.
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