Rússia ataca a cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, diz autoridade local
Um forte bombardeio russo foi registrado na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, na noite de hoje. O governador regional, Vitaliy Kim, divulgou a informação pelo Telegram. Hoje é o 16º dia da invasão da Rússia no país vizinho.
"Tentamos derrubá-los ainda mais. Alguns deles estão correndo, alguns estão tentando escapar", disse Kim, que pediu que a população "não tenha medo".
Em uma série de mensagens, o chefe da administração local explicou que o ataque acontecia com "tiro irregular em alvos civis", a partir de disparos aleatórios e "sem mirar". Entre os pontos atingidos listados por Kim estão um café e um bloco de apartamentos.
Um tempo depois, em um vídeo, ele disse que estão trabalhando: "restauramos as comunicações. Vamos reagir em conformidade".
Um vídeo, publicado pela emissora ucraniana NEXTA, no Twitter, mostra o fogo resultante do bombardeio em uma área da cidade. Ainda segundo a agência de notícias, foram feitos relatam de "bombardeios de foguetes nos subúrbios da cidade, atingindo principalmente edifícios residenciais e instalações privadas".
Mykolaiv é uma cidade portuária com acesso ao Mar Negro. Assim como Mariupol e Kherson, a região tem sido alvo de ataques pelos russos. O sul do país é crucial para a estratégia russa na Ucrânia, que bloqueia os portos, liga o sul ao leste pró-Rússia e dá passagem para o oeste, principal elo ucraniano com o ocidente.
Ataque a Mariupol é 'pior catástrofe do mundo', diz ministro da Ucrânia
Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, disse que os ataques russos contra o município de Mariupol são "a pior catástrofe humanitária do planeta", pelo número de civis mortos. Para ele, as ações na cidade demonstram a "incapacidade" do presidente russo, Vladimir Putin, que "bombardeia os desarmados e bloqueia a ajuda humanitária".
"Mariupol é agora a pior catástrofe humanitária do planeta. 1.582 civis mortos em 12 dias, até mesmo enterrados em valas comuns", lamentou o ministro. O município portuário está cercado por tropas russas há mais de uma semana
O ministro também acusou o país vizinho de crimes de guerra, possibilidade cogitada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela Casa Branca dos Estados Unidos: "Precisamos de aviões para deter os crimes de guerra russos!", escreveu Kuleba.
* Com informações da ANSA
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