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'Nosso destino está em jogo', diz Netanyahu após governo de emergência

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu disse, durante declaração à população divulgada nas redes sociais, que o motivo de um governo de emergência com a oposição, estabelecido hoje, trata do "destino" do país frente à guerra declarada contra o Hamas.

O que ele disse

"Deixamos de lado as diferenças", afirmou o premiê. O governo será formado por Netanyahu, por um líder oposicionista e por um pequeno número de ministros.

"Muitas munições estão chegando em Israel", disse, relatando ter tido outra conversa com o presidente dos EUA, Joe Biden.

Netanyahu voltou a comparar o Hamas com o Estado Islâmico, mas disse que o grupo extremista responsável pelos ataques dos últimos dias é "pior". "E nós vamos esmagá-los, eliminá-los tal como o mundo esmagou e eliminou o ISIS".

Netanyahu fez descrições de cenas de "horror" que teriam sido cometidas por militantes do grupo radical, como estupro de mulheres, decapitação de soldados israelenses e morte de crianças com tiros na cabeça. "Todos conhecemos famílias cujos entes queridos foram assassinados", afirmou.

5º dia de guerra: o que aconteceu

A guerra em Israel chegou ao quinto dia com ataques na Faixa de Gaza, Síria e Líbano. Nesta quarta-feira, ao menos 270 bombardeios foram realizados pelas Forças israelenses. A casa do chefe militar do grupo extremista Hamas foi atingida, resultando nas mortes de seu filho e irmão.

O número de mortos na guerra pode ter ultrapassado 3.500. Em Israel, os jornais relatam 1.200 mortos e 2.900 feridos. Já o ministério da saúde da Palestina informa 1.100 mortos e 5.339 feridos. Além disso, Israel diz ter encontrado 1.500 corpos de soldados do grupo extremista Hamas em território israelense.

Segundo o governo de Israel, até 150 reféns estão em poder do Hamas. Ontem, o grupo ameaçou assassinar os sequestrados se Israel mantivesse os ataques a Gaza, mas não há informação de que estas mortes estejam acontecendo.

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