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Recife de corais com espécies de até 2m de diâmetro é descoberto no Taiti

Recife de corais descoberto no Taiti fica entre 30 e 65 metros de profundidade e já é considerado um dos maiores do mundo, segundo a Unesco - Reprodução/Unesco
Recife de corais descoberto no Taiti fica entre 30 e 65 metros de profundidade e já é considerado um dos maiores do mundo, segundo a Unesco Imagem: Reprodução/Unesco

Do UOL, em São Paulo

21/01/2022 12h13Atualizada em 21/01/2022 12h23

Um novo recife de corais foi descoberto por meio de uma missão científica apoiada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) na costa do Taiti. Segundo a instituição, a formação marinha pode ser considerada uma das maiores do mundo. No local, é possível observar corais gigantes em formatos de rosas que têm até 2 metros de diâmetro.

O recife está localizado entre 30 e 65 metros abaixo do nível do mar e tem cerca de 3 km de extensão com até 65 metros de largura, informou a Unesco — que também apontou que este é um dos arrecifes mais extensos e saudáveis do mundo. A agência ainda acrescenta que maioria dessas formações estão a 25 metros de profundidade e, por isso, a descoberta sugere existam "muitos recifes de corais bem abaixo de 30 metros, na área conhecida como 'a zona do crepúsculo do oceano'".

A expedição fez parte do projeto global da Unesco de mapear os oceanos. A equipe enviada ao Taiti mergulhou cerca de 200 horas para estudar o local e mais investigações estão sendo planejadas para os próximos meses.

"A descoberta notável no Taiti demonstra o trabalho incrível de cientistas que estão ampliando os conhecimentos sobre tudo o que se encontra nas profundezas", declarou ontem a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, em Paris. Segundo ela, até o momento, apenas 20% de todo o relevo ocêanico foi mapeado.

Ainda, de acordo com a Unesco, os organismos que vivem nos corais são importantes para pesquisas na área da medicina e as próprias estruturas têm importante impacto, pois ajudam na proteção da erosão costeira e até em relação a tsunamis.

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A equipe enviada ao Taiti mergulhou cerca de 200 horas para estudar o local
Imagem: Reprodução/YouTube Onu News