Com decisão do TSE, Brasil deve ter 32 partidos na eleição de 2014
Com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por não aceitar o registro da Rede, o Brasil terá 32 partidos disputando as eleições de 2014.
Na noite desta quinta-feira, a Corte decidiu autorizar/não autorizar a criação do partido pelo qual a ex-senadora Marina Silva pretende/pretendia concorrer ao Planalto no ano que vem.
Na semana passada, o TSE já havia liberado a criação de outros dois partidos, o Solidariedade, capitaneado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e o Pros (Partido Republicano da Ordem Social).
O prazo para o registro de novas siglas termina neste sábado (5), um ano antes das próximas eleições.
Além do presidente da República, os eleitores vão escolher em 2014 governadores, um terço dos senadores, deputados federais e deputados estaduais ou distritais, no caso do Distrito Federal.
A quantidade de partidos no país foi alvo de críticas nesta semana. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, afirmou que o número de siglas no Brasil é "péssimo para a estabilidade do sistema político" e que, "mais cedo ou mais tarde", o país precisará adotar uma cláusula de barreira.
"Nenhum sistema político funciona bem com 10, 12, 15, muito menos com 30 partidos", afirmou Barbosa na última terça.
O vice-presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, também defendeu a adoção de uma cláusula na Constituição para limitar o número de partidos. Segundo ele, muitas siglas "dificultam a governabilidade". "Sem dúvida nenhuma, um número bem grande de partidos dificulta a governabilidade do país", disse na terça.
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