Topo

Bolsonaro diz que pode criar Ministério da Família; governo teria 23 pastas

Raphael Carvalho/Divulgação/Governo de Transição
Imagem: Raphael Carvalho/Divulgação/Governo de Transição

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/11/2018 21h50

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse em entrevista concedida nesta sexta-feira (30) que está em "conversação para definir os ministérios da Família e dos Direitos Humanos".

Bolsonaro não especificou se serão duas pastas ou apenas uma, unindo os dois temas, e evitou confirmar nomes que vêm sendo especulados. Os dois ministérios, somados ao do Meio Ambiente, que também não tem um nome confirmado, totalizariam 23 pastas no governo.

À tarde, durante visita em Aparecida (SP), o presidente eleito havia dito que faltava anunciar os responsáveis pelos ministérios do Meio Ambiente e Direitos Humanos. Nesta manhã, Bolsonaro anunciou o almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior para comandar o Ministério de Minas e Energia.

O presidente eleito disse que, neste momento, tem "seis ou sete nomes cotados para ocupar o ministério do Meio Ambiente". De acordo com ele, a pessoa que ocupar o cargo estará alinhada com as questões relativas à agricultura. "Quero preservar o meio ambiente, mas não como vem sendo feito. O meio ambiente será respeitado, mas não vai mais haver perseguição ao trabalhador rural, nem incentivo a essa indústria de multas", afirmou.

Bolsonaro vai à formatura da escola em que se formou

As declarações foram dadas pelo presidente eleito na cidade de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro, onde ele vai acompanhar, neste sábado (1° de dezembro), a cerimônia de formatura dos oficiais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).

O presidente, que se formou na Aman em 1977, reuniu-se com militares no Hotel de Trânsito de Oficiais, onde disse que ia "rever grandes amigos".

Ao chegar na cidade, Bolsonaro foi a um food truck, onde comprou um cachorro quente e cumprimentou eleitores. "Sempre que venho a Resende, tenho que passar por aqui. Virou quase um programa turístico comer esse lanche", disse o pesselista, que pagou R$ 17 pelo sanduíche.