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Por que Dino falou que não haverá investigação sobre Beyoncé?

Do UOL, em São Paulo

13/01/2023 15h51Atualizada em 13/01/2023 16h00

Em coletiva hoje sobre as medidas contra os atos golpistas de domingo (8), o ministro da Justiça, Flávio Dino, exemplificou possíveis suspeitos como "A, B ou C". Pela velocidade da fala, alguns espectadores entenderam que ele disse "a Beyoncé".

Não há nenhuma posição apriorística e política no sentido de investigar A, B ou C ou deixar de investigar A, B ou C. Não há orientação política nenhuma".
Flávio Dino

Após o pronunciamento, o ministro publicou no Twitter um vídeo do momento e escreveu: "Venho a público esclarecer que não há, nem haverá, qualquer investigação sobre a participação da Beyoncé em atos antidemocráticos", com emojis de risadas.

Dino aguarda chegada de Torres. O ministro disse hoje estar aguardando a chegada de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário da Segurança do Distrito Federal, no Brasil. Ele está nos Estados Unidos.

Vamos aguardar até a segunda-feira que a apresentação [de Anderson Torres à PF] ocorra. Nós desejamos que ela ocorra, porque isso vai possibilitar o andamento das apurações. Caso a apresentação não se confirme, por intermédio dos mecanismos internacionais, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados à extradição, uma vez que há ordem de prisão".
Flávio Dino

A minuta na casa de Torres. A situação de Torres se complicou após a PF (Polícia Federal) encontrar num armário na casa dele um rascunho de um decreto para mudar o resultado da eleição, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo. Torres disse que a minuta estava fora de contexto e que seria triturada.

Mesmo antes de o documento ser divulgado, já havia um pedido de prisão contra Torres por omissão durante os atos golpistas no domingo. A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União).