Conteúdo publicado há 7 meses

Terça Livre, site de Allan dos Santos, ganha selo dourado em perfil no X

O Terça Livre, site do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, recebeu um selo dourado no perfil dele no X (antigo Twitter).

O que aconteceu

O perfil do site mostra que a verificação foi dada em março. Segundo as normas do X, a marca dourada é usada para identificar perfis de organizações que tiveram a autenticidade confirmada. Nessa categoria, a foto do perfil também fica quadrada — na formatação original do X, as imagens têm margem redonda.

Página do Terça Livre está parcialmente disponível no Brasil. Ao acessar o perfil por um computador, a plataforma diz que a conta está retida e nada é exibido. Pelo celular, é possível a foto do perfil, a imagem no topo da página, a mensagem da bio e o número de seguidores. Os posts continuam indisponíveis.

O duelo entre Musk e Alexandre de Moraes

Dono do X (antigo Twitter), Musk tem feito críticas ao ministro do STF. Em ataques publicados na plataforma no último final de semana, o bilionário ameaçou não cumprir decisões judiciais sobre restrição ou bloqueio de perfis no X.

O bilionário acusa Moraes de "censura agressiva". Ele diz que as decisões de Moraes "violam a lei brasileira". Musk fez o comentário compartilhando uma sequência de publicações do jornalista norte-americano Michael Shellenberger com o título "Twitter Files Brasil".

Para o dono do X, o ministro "colocou dedo na balança para eleger Lula". O empresário questionou por que os congressistas brasileiros não promovem ações contra o ministro, sugeriu que Moraes ajudou Lula nas eleições e, por esse motivo, o petista "não tomará nenhuma atitude contra ele".

Moraes mandou abrir inquérito contra Musk

O ministro determinou a instauração do inquérito em decisão proferida no domingo (7). O documento exige a apuração em relação aos crimes de obstrução à Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime. No sábado (6), o bilionário anunciou que estava retirando todas as restrições de contas no X determinadas pelo Judiciário brasileiro.

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Moraes também exigiu a inclusão de Musk como investigado no inquérito das milícias digitais. Ele argumenta que a inclusão seria por, em tese, "dolosa instrumentalização criminosa da provedora de rede social X, em conexão com os fatos investigados" em outros inquéritos na Suprema Corte, incluindo o inquérito das milícias digitais. Esse processo que apura a existência de ações antidemocráticas com grande quantidade de informações falsas nas redes sociais, e seu financiamento.

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