Governadores da Amazônia Legal defendem uso do dinheiro do G-7
Antes da reunião com o presidente Jair Bolsonaro, governadores dos Estados que formam a Amazônia Legal defenderam aceitar recursos de outros países para combate ao incêndios florestais. O governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), fez um apelo para que as ofertas sejam ampliadas, além dos US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) já oferecidos pelo G-7. Barbalho evitou entrar em polêmica com o governo federal e não se posicionou sobre recusar a oferta do grupo de países mais ricos do mundo - medida anunciada pelo Planalto ontem.
Bolsonaro condicionou receber o dinheiro a uma retratação do presidente da França, Emmanuel Macron. Aliado do Planalto, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), disse que toda a ajuda é bem-vinda. Ele defendeu ampliação sobre quais áreas podem ser exploradas na região, seguida da regularização fundiária. "Assim fica claro quando se comete um crime ambiental", declarou Denarium.
Segundo o governador de Roraima, Bolsonaro não demorou para agir contra o incêndio. "Chegou o momento exato. Não é o maior incêndio florestal da nossa história. O que existe agora é cuidado maior do governo federal, aliado aos Estados", afirmou ele.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse que a região precisa dos recursos do G-7. Ele defendeu ainda elaboração de uma "política permanente de combate ao desmatamento".
Amazônia Legal
A Floresta Amazônica, também conhecida como Amazônia, é a maior floresta tropical em biodiversidade do mundo. Ela cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul, abrangendo cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados. A floresta ocupa partes do território de nove países diferentes - 60% de sua área se encontra em território brasileiro.
A área delimitada da floresta no Brasil é denominada Amazônia Legal, a partir da definição da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), de 1966. A Amazônia Legal é formada por nove Estados brasileiros: os sete da Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará Rondônia, Roraima, Tocantins), além de Mato Grosso e Maranhão.
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