Encerramento
O UOL encerra sua cobertura da crise política nesta terça (9) e madrugada de quarta (10). Clique aqui para ver os destaques do momento na nossa home page
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A presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, no comando da votação prévia do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, apaziguou os ânimos dos senadores na sessão que tornou a petista ré. Apesar de alguns momentos de bate-boca, os próprios congressistas admitiram que foram mais comedidos em suas intervenções por estarem diante de alguém que não é do convívio diário Leia Mais
Responsável pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo disse que pedirá a nulidade do processo de impeachment. Segundo ele, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) incluiu uma nova denúncia no parecer final. Em seu discurso, que durou 30 minutos, Cardozo questionou o fato de o tucano ter acrescentado que em 2015 o governo fez pagamentos ao Banco do Brasil que incluíam valores atrasados desde 2008, quando Dilma não era presidente da República Leia Mais
Um gesto da acusação de abrir mão de prazos pode antecipar o início do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Senado para o dia 23 de agosto. A data atende aos anseios do presidente interino, Michel Temer, que deseja ver o caso concluído o mais rápido possível Leia Mais
O Senado aprovou, por 59 votos a 21, na madrugada desta quarta-feira (10), o prosseguimento do processo de impeachment e a presidente afastada, Dilma Rousseff, se torna ré neste processo e será submetida ao julgamento sobre se ela cometeu crime de responsabilidade no cargo. Veja como votaram os senadores Leia Mais
O processo de impeachment chega a sua última etapa após os senadores terem aprovado que a presidente afastada, Dilma Rousseff, seja submetida a julgamento e se torne ré no processo. Até este ponto, juridicamente a Câmara dos Deputados e o Senado vinham debatendo sobre se havia provas e elementos que autorizassem a realização do julgamento, que, de fato, ocorre apenas nesta última fase. Agora, o Senado vai novamente ouvir algumas testemunhas e os argumentos da acusação e da defesa para, ao fim, colocar a condenação ou a absolvição de Dilma sob votação. Na fase decisiva, é preciso o voto de 54 dos 81 senadores para confirmar o impeachment Leia Mais
A presidente afastada, Dilma Rousseff, irá a julgamento no Senado por supostos crimes de responsabilidade, o que pode culminar com seu afastamento definitivo do cargo. A medida é resultado da aprovação pelo Senado, na madrugada desta quarta (10), por 59 a 21 votos, do parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao impeachment de Dilma. No documento, Anastasia acusa a presidente afastada de ter publicado, sem autorização do Congresso Nacional, um decreto que ampliou a previsão de gastos do governo em 2015. As acusações relativas a outros dois decretos similares serão votadas ainda esta madrugada, em forma de destaque, assim como as chamadas pedaladas fiscais no Plano Safra, programa de empréstimos rurais executado pelo Banco do Brasil -- o governo teria usado recursos do banco para pagar despesas do programa e melhorar seu resultado fiscal. Caso o Senado vote pelas acusações presentes nos destaques, Dilma se torna ré também por elas. No julgamento, a presidente afastada perde o cargo se 54 dos 81 senadores (dois terços da Casa) votarem pelo impeachment. Leia Mais
O Senado rejeitou, por 59 votos a 21, os destaques preliminares apresentados pela defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, antes da votação que definirá se ela será levada a julgamento no processo de impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. A defesa alegou três pontos: que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) não poderia ser relator por causa da ligação dos autores da denúncia com o PSDB; que o impeachment não pode ser votado antes de o Congresso Nacional decidir sobre as contas de 2015 do governo Dilma; e, por fim, que a Constituição de 1988 não validou um dos artigos da Lei do Impeachment, de 1950, usado para enquadrar como crime as pedaladas fiscais. Agora, os senadores votarão o parecer de Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao impeachment de Dilma. Se for aprovado, a presidente afastada já se torna ré no processo de impeachment. Depois, eles votarão individualmente outros três destaques sobre acusações que recaem sobre Dilma (as chamadas "pedaladas" fiscais e a edição de decretos que ampliaram a previsão de gastos do governo sem autorização do Congresso).
Depois da exposição dos argumentos da acusação e da defesa, os senadores dão continuidade à sessão que decidirá se Dilma Rousseff será julgada por crimes de responsabilidade com a análise dos destaques sobre as acusações contra ela. Como o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao impeachment de Dilma menciona quatro crimes, os partidos poderão solicitar quatro destaques referentes às acusações. Para cada destaque, quatro parlamentares (dois a favor e dois contra) poderão se manifestar por cinco minutos cada um. Após a defesa oral em todos os destaques, eles serão postos em votação. Caso não haja apresentação de destaques, o rito muda. Em vez de dois parlamentares por destaque, são selecionados dois parlamentares, um a favor e um contra, por até cinco minutos cada um. A transformação de Dilma em ré no processo de impeachment acontece se a medida for aprovada por maioria simples dos senadores (41 de 81 parlamentares).
O advogado de Dilma Rousseff no processo de impeachment, José Eduardo Cardozo, afirmou no fim da noite desta terça (9) no Senado que não há provas que demonstrem que a presidente afastada cometeu os crimes de responsabilidade pelos quais é acusada e que querem afastá-la "a qualquer preço". "Querem utilizar pretextos para afastar a presidente por razões políticas. E a Constituição não comporta pretextos", disse. Segundo Cardozo, o governo Dilma foi "desestabilizado" por aqueles que não gostaram do resultado das urnas e são alvos da operação Lava Jato. "O processo de impeachment existe para que se comprove as acusações", disse. "O presidente não pode ser afastado pelo conjunto da obra. Quem afasta o presidente pelo conjunto da obra é o povo nas urnas." O advogado de Dilma afirmou ainda que o jurista Miguel Reale Júnior, representante da acusação nesta sessão do Senado e um dos autores da denúncia contra Dilma, não analisou as provas presentes nos autos e por isso recorre, em sua argumentação, a eventos que não estão presentes no processo. Cardozo também comparou o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), autor do parecer favorável ao impeachment de Dilma, a Tomás de Torquemada -- responsável pela Inquisição católica na Espanha do século 15 -- e acusou o parlamentar tucano de ser movido por "paixão partidária". O Senado decide nesta sessão se leva Dilma a julgamento pelos crimes de responsabilidade, último passo do processo de impeachment. A medida passa se for aprovada por maioria simples.
Uma supressão de prazos garantida pela acusação à presidente afastada Dilma Rousseff, pode antecipar o início do julgamento final do processo de impeachment no Senado para o dia 23 de agosto. A data atende aos anseios do presidente interino, Michel Temer, que deseja ver o caso concluído o mais rápido possível. Os advogados que integram a equipe de um dos autores do pedido de impeachment confirmaram que entregarão o libelo acusatório, documento em que é feito um resumo do processo e a indicação dos crimes cometidos, no início da tarde desta quarta (10). Assim, a acusação abre mão do prazo de 48h que teria para entregar o documento e antecipa o início do prazo que a defesa tem, também de 48h, para entregar suas alegações finais. Leia Mais
O jurista Miguel Reale Júnior, que apresentou nesta terça (9) no Senado a acusação contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, no processo de impeachment, disse que ela deve ser removida do cargo por levar o Brasil "ao desastre em que se encontra". ?Não se está afastando uma presidente da República por fatos isolados. Se está afastando por uma conduta irresponsável. Ela não merece governar o Brasil, porque na forma em que ela governou levou o Brasil ao desastre?, disse. Segundo ele, Dilma "governou através da obscuridade, através da mentira", e os fatos pelos quais é acusada são graves e fazem parte de um modelo de gestão que aprofundou a crise econômica no país.. Um dos autores da denúncia que pede o impedimento da presidente afastada, o jurista afirmou que "o Orçamento não é peça de ficção" e que, com Dilma, "esta Casa [o Congresso] foi afrontada seguidamente ao longo dos anos". "A Lei de Responsabilidade Fiscal é luz. O governo Dilma é escuridão", disse. A denúncia de impeachment considera que Dilma cometeu crimes de responsabilidade devido às "pedaladas" fiscais (uso de recursos de bancos públicos para pagar despesas do governo e melhorar o resultado fiscal) e à edição de decretos de crédito sem a autorização do Congresso. O Senado decide nesta sessão se leva Dilma a julgamento pelos crimes de responsabilidade, último passo do processo de impeachment. A medida passa se for aprovada por maioria simples.
A sessão do Senado que decidirá se a presidente afastada, Dilma Rousseff, será julgada no processo de impeachment foi retomada há pouco com a fala da acusação, representada pelo jurista Miguel Reale Júnior. Ele é um dos autores da denúncia que pede a saída de Dilma do cargo por considerar que as "pedaladas" fiscais e a edição de decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso constituem crime de responsabilidade. Reale tem meia hora para expor seus argumentos. Depois, com o mesmo tempo, é a vez da defesa, representada pelo ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma.
Felipe Amorim, em Brasília
Nenhum dos 81 senadores faltou à sessão desta terça-feira (9), que poderá transformar em ré no processo de impeachment a presidente afastada, Dilma Rousseff. Às 22h30, pouco antes de a acusação e a defesa falarem, o painel eletrônico do Senado registrava a presença de todos os parlamentares. Na sessão que votou o afastamento de Dilma, em 12 de maio, haviam 78 senadores presentes.
Embora 34 senadores tenham aberto mão de discursar na sessão que analisa se a presidente afastada, Dilma Rousseff, se tornará ré no processo do impeachment, grande parte das falas já indica o resultado final: a petista deve sofrer uma derrota por ampla maioria. Dos 47 parlamentares que fizeram questão de fazer uso da palavra, 30 se manifestaram a favor do afastamento definitivo da petista, quase o dobro daqueles que a defenderam: 17. Ao final dessa fase, os 81 senadores já haviam registrado presença no plenário, embora a maior parte da sessão até o momento tenha sido marcada por cadeiras vazias. Leia Mais
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão no Senado sobre a continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, acaba de anunciar uma interrupção de meia hora nos trabalhos. Logo antes, ao fim dos discursos de senadores na fase de discussão, houve um impasse entre senadores favoráveis e contrários ao afastamento definitivo de Dilma quanto à continuidade das atividades ainda esta noite. Senadores pró-impeachment queriam prosseguir, ao contrário dos defensores de Dilma, que queriam a retomada da sessão na manhã desta quarta (10). No retorno da sessão, acusação e defesa terão meia hora cada para expor seus argumentos. Em seguida, vêm os encaminhamentos, quando é definida a quantidade de acusações pelas quais Dilma será julgada e até quatro parlamentares (dois a favor e dois contra) poderão se manifestar por cinco minutos cada um em destaques para cada acusação. Só depois disso haverá a votação, que será nominal, aberta e registrada no painel eletrônico.
Parlamentares do PT decidiram recorrer à Comissão de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) para tentar paralisar o processo de impeachment de Dilma Rousseff. A petição será assinada pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ). A presidente afastada também deve assinar o documento, como vítima. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo". Leia Mais
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) foi o último a discursar na etapa de discussões da sessão desta terça (9) no plenário, em que os parlamentares decidirão se a presidente afastada, Dilma Rousseff, irá a julgamento no processo de impeachment contra ela. Petecão se manifestou a favor do impeachment e disse que Dilma "já faz parte de um passado sombrio do Brasil". No total, 47 dos 81 senadores discursaram. Vários de PSDB e PMDB decidiram abrir mão de ler seus discursos para acelerar a sessão e tentar fazer com que a votação ocorra, no máximo, no começo da madrugada. A Secretaria Geral da Mesa do Senado prevê que a votação ocorra por volta de meia-noite. Após os discursos, acusação e defesa terão meia hora cada para expor seus argumentos. Em seguida, vêm os encaminhamentos, quando é definida a quantidade de acusações pelas quais Dilma será julgada e até quatro parlamentares (dois a favor e dois contra) poderão se manifestar por cinco minutos cada um em destaques para cada acusação. Só depois disso haverá a votação, que será nominal, aberta e registrada no painel eletrônico.
"Fair play", protestos contra o presidente interino, Michel Temer, e até a primeira medalha de ouro do Brasil conquistada pela judoca Rafaela Silva. As Olimpíadas do Rio de Janeiro foram citadas como argumento por senadores em seus discursos nesta terça-feira (9), sejam a favor ou contra o prosseguimento do processo impeachment de Dilma Rousseff.
Felipe Amorim, em Brasília
Antes de os senadores votarem se transformam a presidente afastada, Dilma Rousseff, em ré no processo de impeachment, eles deverão analisar as chamadas questões preliminares apresentadas pela defesa da petista. Juridicamente, as preliminares são pontos contestados que em tese poderiam alterar o rumo do impeachment, com a anulação ou retrocesso em partes do processo. A defesa alega três pontos: que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) não poderia ser relator por causa da ligação dos autores da denúncia com o PSDB, que o impeachment não pode ser votado antes de o Congresso Nacional decidir sobre as contas de 2015 do governo Dilma e, por fim, que a Constituição de 1988 não validou um dos artigos da Lei do Impeachment (de 1950) usado para enquadrar como crime as pedaladas fiscais. Essas mesmas contestações já haviam sido derrotadas na comissão do impeachment do Senado.
Jota, via Twitter
A corregedora da Justiça Eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou investigação contra PP e PMDB por indícios de participação no esquema da Lava Jato nos mesmos moldes daquela aberta contra o PT no fim da semana passada. ?Entendo extremamente necessário e salutar, como todas as apurações sempre o são, a abertura de procedimento que possa verificar a eventual prática, por partidos políticos, de atos que violem a lei em matéria financeira?, disse a ministra, em decisão proferida nesta terça-feira (9). Segundo Maria Thereza, existem indícios contra todos os três partidos. ?Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores ? PT, quanto pelo PP e pelo PMDB?, afirmou. Leia Mais
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta terça-feira (9), no Palácio da Alvorada, com a presidente afastada, Dilma Rousseff, ex-ministros do PT e dirigentes de partidos aliados para definir o tom da carta aos senadores que ela deve divulgar amanhã. Dilma está refazendo o documento e retirando do texto alguns itens que havia incorporado por sugestão do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), como a defesa da equipe econômica comandada por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda. A presidente afastada ficou "decepcionada" com Cristovam, que já se reuniu algumas vezes com ela no Alvorada, fez sugestões para a carta aos senadores, mas, depois disso, deu declarações favoráveis ao impeachment. Leia Mais
A Secretaria Geral da Mesa do Senado anunciou na noite desta terça (9) sua previsão de que a votação sobre o julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff, ocorra por volta de meia-noite. No momento, senadores continuam discursando durante a fase de discussão da sessão de hoje. Depois, acusação e defesa terão meia hora cada para expor seus argumentos. Em seguida, vêm os encaminhamentos, quando é definida a quantidade de acusações pelas quais Dilma será julgada e até quatro parlamentares (dois a favor e dois contra) poderão se manifestar por cinco minutos cada um em destaques para cada acusação. Só depois disso haverá a votação, que será nominal, aberta e registrada no painel eletrônico. Vários senadores pró-impeachment abriram mão de seus discursos em plenário com o objetivo de acelerar o andamento da sessão de hoje e fazer com que a votação ocorra, no máximo, no começo da madrugada.
O senador Pedro Chaves (PSC-MS), que era suplente de Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e assumiu o cargo após sua cassação, declarou nesta terça (9) ser favorável ao impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. "Com serenidade a consciência tranquila, concluí que a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade, contrariando os preceitos constitucionais, conforme provas levantadas pela comissão especial do impeachment", disse em seu discurso na sessão em que os senadores decidirão se levarão Dilma a julgamento, último passo do processo de afastamento. Delcídio era filiado ao PT e chegou a ser líder do governo Dilma no Senado. Ele foi preso no exercício do mandato, em novembro do ano passado, por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato, e solto em fevereiro. Em março, pediu desfiliação do PT. Os senadores cassaram seu mandato em 10 de maio, dois dias antes da votação que afastou Dilma do cargo.
Ao mesmo tempo em que o Senado decide se dará sequência ao processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, manifestantes fecharam a avenida Paulista, na região central de São Paulo, contra o governo interino de Michel Temer. O protesto foi convocado por movimentos sociais e partiu do vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Manifestantes também ocuparam a rua Augusta. Recife também foi palco de um ato contra Temer e a favor de Dilma. Clique em "Leia Mais" ao lado para ver mais imagens das manifestações realizadas hoje. Leia Mais
Enquanto os senadores discutem antes da votação que definirá se a presidente afastada, Dilma Rousseff, enfrentará o julgamento que pode tirá-la de vez do cargo, a frase "Fora Temer" foi escrita no carpete que reveste a galeria do plenário. O processo de impeachment terá continuidade caso os senadores aprovem o parecer de Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao afastamento definitivo de Dilma, por maioria simples. Leia Mais
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse a aliados estar "decepcionada" com a postura de senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) e tenta sua última ofensiva para conseguir pelo menos 22 votos na sessão desta terça (9) no Senado, que pode torná-la ré no processo de impeachment. Segundo a Folha apurou, Dilma teme não conseguir manter o desempenho de 22 votos favoráveis a ela na primeira votação do processo na Casa e, do Palácio da Alvorada, tem telefonado para alguns senadores na tentativa de mantê-los no seu grupo de apoio. Aliados e parlamentares do PT, por sua vez, estão pessimistas quanto à manutenção do placar. Leia Mais
A presidente afastada, Dilma Rousseff, agradeceu nesta terça (9) o apoio do senador americano Bernie Sanders (foto), que na segunda (8) condenou publicamente o afastamento de Dilma e pediu que o governo americano tome uma posição sobre o processo de impeachment que corre no Brasil. Segundo Sanders, o processo se assemelha a um golpe de Estado -- mesma classificação dada por Dilma e seus aliados. "Reitero a minha disposição de continuar a lutar na defesa do meu mandato, da democracia brasileira e dos direitos individuais e coletivos do povo brasileiro", disse a presidente afastada na nota em que agradece Sanders. O parlamentar foi o principal adversário de Hillary Clinton na disputa pela candidatura do Partido Democrata à presidência dos EUA nas eleições deste ano. Leia Mais
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou, em discurso no plenário nesta terça (9), que o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), levou a um "balcão de negócios". "Isso aqui virou um balcão de negócios nesse jogo sujo do impeachment. Até melancia ganhou cargo", disse, em alusão à gravação em que o senador Hélio José (PMDB-DF) declara, em reunião realizada na sede da Secretaria de Patrimônio da União do Distrito Federal (SPU-DF), aos servidores presentes que ele indicaria para o comando da instituição "a melancia" que ele quisesse. Segundo o senador petista, "Dilma vai estar no panteão da História", junto com os ex-presidentes Getúlio Vargas (que cometeu suicídio na presidência, em 1954, com seu governo acossado por uma crise política) e João Goulart (derrubado pelo golpe militar de 1964), como vítima de um golpe perpetrado por elites sem compromisso com a democracia."Se os senhores querem luta de classes, nós estamos preparados", disse ao encerrar sua fala.
Leandro Prazeres, em Brasília
A etapa de discursos dos senadores na sessão desta terça-feira (9), em que será feita a pronúncia da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), ainda deverá demorar pelo menos três horas. Ao todo, 22 senadores ainda estão inscritos para fazerem seus discursos. Cada um deles tem até 10 minutos para falar. Mais cedo, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse que parlamentares do seu partido iriam abrir mão de discursar para reduzir o tempo da sessão desta terça-feira. Antes dele, o PSDB já havia feito o mesmo, deixando o senador Aécio Neves (MG) como seu único orador.
Em dia de votação da pronúncia do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no Senado, os Jogos Olímpicos ocupam os assuntos mais comentados nas redes sociais e ofuscam a sessão no Congresso Nacional na internet, diferente das últimas votações em dias relevantes para o processo de afastamento de Dilma na Câmara e no Senado, que lideraram os comentários dos internautas no Brasil. A sessão ficou bem ranqueada no Twitter apenas na abertura dos trabalhos, às 9h50, e mesmo assim não superou os Jogos entre os internautas. Às 11h, o assunto mais comentado na rede era a vitória da judoca Mariana Silva (na foto, de quimono azul) e sua classificação às oitavas de final nos Jogos Olímpicos. A derrota da dupla Pedro e Evandro no vôlei de praia também ocupava os assuntos do momento em sobreposição à sessão parlamentar comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Leia Mais
Em mais uma demonstração de que quer assegurar uma vitória expressiva na votação do Senado que dá continuidade ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente interino, Michel Temer, abriu no fim da tarde desta terça-feira (9) espaço na agenda para receber a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). Um pouco antes do encontro, Vânia havia afirmado ser favorável à aprovação da pronúncia de Dilma para que ela possa ser julgada pelo crime de responsabilidade pela Casa, mas ressaltou que a posição pelo prosseguimento da ação não significa que ela seja a favor da condenação da presidente afastada em eventual julgamento futuro. Mais cedo, em cerimônia no Palácio do Planalto, Temer fez afagos a outros dois senadores indecisos: Otto Alencar (PSD-BA) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Alencar fez até mesmo discurso durante o evento. As informações são do Estadão Conteúdo.
Em discurso no plenário do Senado durante a discussão sobre o parecer favorável ao impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o senador Fernando Collor (PTC-AL) -- que foi alvo de impeachment em 1992 -- disse que "é preciso virar a página". "Quando forças se removem, esperanças se concretizam. Mas antes, é preciso virar esta página", afirmou o ex-presidente (1990-1992). Segundo Collor, o governo Dilma "tinha ciência dos avisos" sobre as violações de leis orçamentárias. "Na dúvida, e por isso mesmo, era necessário averiguar os atos da equipe econômica. Na omissão, permitiu-se de forma tácita a infração de lei federal", afirmou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está atuando diretamente nesta tarde para convencer senadores da base aliada do governo interino que ainda não discursaram na sessão do impeachment desta terça (9) a desistir de suas falas. O objetivo é garantir que a votação prévia do processo ocorra até o fim da noite de hoje. Leia Mais
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que foi ministra da Agricultura do governo Dilma Rousseff, contestou as acusações contra Dilma Rousseff, as chamadas pedaladas fiscais e a edição de créditos suplementares. Para ela, que falou durante a sessão que vai votar se dá sequência ou não ao processo de cassção, as acusações não se configuram crime, mas prática normal de governos, incluindo os anteriores a ela. A senadora afirmou que as acusações "não procedem". E minimizou a questão da corrupção, dizendo que não é uma prerrogativa exclusiva do partido da presidente, o PT. A senadora afirmou também que Dilma foi vítima de "terrorismo econômico", com pautas-bomba e boicote. "Para essa turma, não importa que o país vá os cacos, desde que os cacos estejam nas minhas mãos", acusou. Leia Mais
Em seu discurso no plenário do Senado, a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu o relatório elaborado por Antonio Anastasia (PSDB-MG), que pede o impeachment de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Ela citou trecho do documento, em que se afirma que as chamadas pedaladas fiscais e dos decretos suplementares "se conjugam". Para Ana Amélia, os senadores estão agindo agora para "proteger a Constituição". Ela falou também dos problemas enfrentados pela Petrobras, devido aos desmandos gerenciais. "Ninguém está acima da lei", sintetizou. Leia Mais
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) citou iniciativas que tomou por supostos diálogos entre governo e oposição, mas disse que fracassou em todas as iniciativas. Uma delas seria a de convocar eleições gerais, que não encontrou apoio nem no governo nem na oposição. Então, depois de analisada a questão do suposto crime de responsabilidade, Buarque disse ter chegado à conclusão de que houve crime de responsabilidade por Dilma Rousseff. Ele disse que se poderia até ver uma "dosimetria exagerada", mas que "a Constituição não oferece outra sentença nem outro presidente". E anunciou que votará sim pelo parecer que pede o impeachment. Leia Mais
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) disse nesta terça-feira (9) que o processo de cassação de Dilma Rousseff tem natureza jurídica muito clara, mas também tem feição política. "Claro que observados os preceitos constitucionais", afirmou. Ela criticou a narrativa dos defensores de Dilma que acusam o processo de ser um golpe. "Golpe? Não, isso é democracia", respondeu. Ela destacou, em sua fala no plenário, a questão das supostas manobras fiscais, as pedaladas, dizendo que se trata, sim, de crime de responsabilidade. "Voto, sim, pelo conjunto da obra, porque esse julgamento também é político. Mas voto também pelas pedaladas, pelos crimes fiscais", resumiu. Leia Mais
O senador Hélio José (PMDB-DF) destacou, em seu discurso no plenário do Senado, a função parlamentar de fiscalizar o governo, citando frase do ex-deputado Ulysses Guimarães. Também chamou a atenção para questões do Distrito Federal, como a da regularização e ocupação da terra. Hélio José disse ser o dia de hoje "muito significativo", devido à apreciação do parecer pró-impeachment. Segundo ele, há indícios veementes de crime de responsabilidade cometido por Dilma Rousseff. Leia Mais
O senador João Capiberibe (PSB-AP) criticou mais uma vez o processo de cassação de Dilma Rousseff: "O impeachment não resolve a crise, aprofunda-a. Trata-se de uma encenação grotesca", afirmou, em seu discurso na sessão que votará o parecer a favor do afastamento definitivo de Dilma. O senador afirmou que quem pagará a conta do processo são os que sempre pagaram: os mais pobres. E provocou: "Será que aqueles que melhoraram de vida aceitarão voltar à pobreza extrema?". E citou índices crescentes de violência no Brasil. Para ele, o processo é exclusivamente político. "Eu voto pela democracia", dizendo que seu voto é contrário ao relatório. Leia Mais
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou nesta terça-feira (9) a acusação de que Dilma Rousseff "mascarou a realidade" ao supostamente maquiar as contas públicas. "Como é que ela não sabia disso?", questionou. Ele também citou a questão dos decretos assinados por ela para créditos suplementares, não aprovados pelo Congresso. "A presidente da República não pode alegar desconhecimento de causa", opinou. O senador afirmou também que foi oferecido a Dilma amplo direito de defesa, sendo ouvidas 38 testemunhas arroladas para defendê-la, por exemplo. Leia Mais
José Agripino (DEM-RN) defendeu, em seu discurso na sessão do Senado destinada a votar o parecer favorável à cassação de Dilma Rousseff, o que ele chamou de legalidade do processo. Especificamente, Agripino elogiou o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG), que, segundo ele, "destrincha as acusações". Para ele, a situação hoje de impasse do Brasil está intimamente relacionada aos atos de Dilma, como as pedaladas fiscais, que embasam o pedido de impeachment dela.
O senador Cidinho Santos (PR-MT), que é a favor do impeachment de Dilma Rousseff, discursou no Senado chamando a atenção para o fato de estarmos vivendo o afastamento de um segundo presidente "em tão pouco tempo". O primeiro impeachment é de 1992, contra o então presidente, Fernando Collor. Entretanto, Cidinho Santos disse que "não houve nem haverá golpe", uma vez que as "instituições trabalham de forma autônoma" no Brasil. Para ele, a hora agora é de "pacificar o país". E chamou Dilma de "mulher honrada", mas ressalvando que ela não tem mais condições de governar. Leia Mais
O senador Telmário Mota (PDT-RR) criticou o processo de impeachment Dilma Rousseff. "Esse processo está viciado desde a sua origem", disse, em seu discurso na sessão que vai votar pela continuidade ou não do processo. Para ele, as acusações de maquiagem das contas públicas e de edição de créditos suplementares não são suficientes para afastá-la, uma vez que estariam amparadas por lei. E chamou ainda o processo contra Dilma de "conspiração". Leia Mais
A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), que substituiu o senador Romário (PSB-RJ) na comissão especial do impeachment, afirmou em seu discurso na sessão que vai votar pelo seguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que vê a questão como legítima e legal. Para ela, o parecer que pede o impeachment é "didático". Elogiou os trabalhos da comissão, dizendo que foram garantidos ampla defesa e contraditório. Para Lúcia Vânia, o impeachment poderá ter um efeito benéfico para todos os gestores públicos, como exemplo de que poderão ser punidos por irresponsabilidade fiscal. Leia Mais
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) fez um discurso em que defendeu a estabilidade econômica como fator preponderante para o desenvolvimento do país. Para o senador, que se disse a favor do seguimento do impeachment, é necessário definir com velocidade quem é que vai governar daqui para a frente. "O Brasil é um país de oportunidades, para se investir e colher resultados", defendeu.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira (9), em seu discurso na sessão que vai analisar e votar o parecer favorável ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff, que "votar a favor do relatório é defender a democracia". O senador defendeu o texto, elaborado por um de seus correligionários, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Para Aécio, a oposição ataca Anastasia pessoalmente porque "não pode atacar seu relatório robusto". O senador, que é também presidente nacional do PSDB, disse que o relatório mostra "de forma cristalina" os fatos que justificam o impeachment de Dilma. Aécio falou em nome de outros senadores tucanos, como forma de encurtar o tempo da sessão, que poderá avançar pela madrugada de quarta-feira (10). O senador ainda falou que o resultado das chamadas pedaladas fiscais e da edição de decretos são os milhões de brasileiros desempregados. Leia Mais
Em seu discurso na sessão que vai votar se o processo de impeachment continua ou não, Gladson Cameli (PP-AC) criticou a gestão de Dilma Rousseff. Para ele, a presidente afastada é responsável pela crise no país. Cameli disse acreditar que momentos de "estresse político", como os de agora, têm o poder de "fortalecer nossas democráticas.
A senadora Fatima Bezerra (PT-RN) usou sua fala na sessão que votará o impeachment para chamar novamente o processo de "golpe". Para ela, Dilma foi impossibilitada de governar desde o primeiro dia do seu segundo mandato, com o lançamento de pautas-bomba no Congresso, pelas mãos do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ela chamou de "vingativa e mesquinha" a aceitação por Cunha do pedido de impeachment. Ela minimizou as acusações contra Dilma, o caso das pedaladas e dos decretos, dizendo ser procedimentos normais de governo. Também qualificou como "fraudulento" o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG). Ela disse que Anastasia mostra desrespeito à soberania popular. Para a senadora, o impeachment significa também um golpe a programas sociais. "É um crime contra o povo brasileiro", criticou. E finalizou dizendo que o impeachment é também para blindar alguns políticos de investigações.
O senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a atacar o impeachment de Dilma Rousseff. Ele foi o segundo a falar na sessão que analisa o parecer favorável à cassação da presidente afastada. Para o senador, uma das bases que fundamentam o pedido de cassação, as chamadas pedaladas fiscais, é "totalmente inconsistente". Paim afirmou que a decisão dos senadores pró-impeachment é "covardemente política" e, ao fim, um "cavalo de troia" daqueles que querem evitar investigações na Justiça. Para o senador, "a democracia brasileira está sendo atacada" e "quem vai pagar a conta é o povo brasileiro". Ele também atacou o governo interino de Michel Temer e listou medidas que atentariam contra direitos básicos do trabalhador, como a reforma da Previdência e alterações na legislação trabalhista. "Por que não tributam as grandes fortunas? Por que não tributam as grandes heranças?", questionou. E classificou ainda o processo de impeachment como uma peça de realismo mágico assinada por Gabriel García Márquez.
O senador José Medeiros (PSD-MT) foi o primeiro inscrito para se manifestar sobre o parecer que pede o impeachment de Dilma Rousseff. Ele usou sua fala para apontar problemas da gestão de Dilma, como a crise na economia e a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Para Medeiros, Dilma mostrou incapacidade de bem gerir o país. "Ela afundou o país, derreteu a economia", acusou.
Os trabalhos da sessão que vai votar sobre a continuidade ou não do processo contra Dilma Rousseff foi retomada às 14h20, no plenário do Senado. Começa agora a fase da manifestação dos senadores inscritos, que têm até 10 minutos para falar sobre o parecer que pede o impeachment de Dilma. A expectativa é que falem 55 senadores. Pela manhã, os senadores que defendem Dilma apresentaram questões de ordem para pedir a suspensão da sessão, que foram negadas pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. Leia Mais
A bancada do PSDB tomou a decisão conjunta de apenas indicar um único nome para falar na segunda fase da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na tarde desta terça-feira (9). Esse nome será o do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Leia Mais
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, afirmou na tarde desta terça-feira (9) que acredita que o processo de votação do impeachment no plenário do Senado ocorra de forma natural. "Creio que não teremos surpresas na segunda fase", disse o magistrado, que preside a fase atual do impeachment. Quanto à duração da votação, Lewandowski afirmou que vai depender do número de senadores inscritos.
O ex-presidente da construtora OAS José Aldemário Filho (conhecido como Léo Pinheiro), o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e mais dois investigados na Operação Lava Jato foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações envolvem o consórcio Sehab, contratado para executar obras do programa de urbanização em comunidades de São Paulo, em 2010, na gestão do então prefeito e atual ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD). Leia Mais
A Operação Lava Jato "é a exceção que confirma a regra da impunidade" do país, afirmou nesta terça (9) o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. "Algumas pessoas dizem que a Lava Jato mostra que não é preciso mudar as leis. Não, a Lava Jato é a exceção que confirma a regra da impunidade, a regra no nosso país é a impunidade", disse, durante participação em comissão na Câmara que discute medidas contra a corrupção. A "máquina trituradora do sistema" faz com que ocorra impunidade em 97% dos casos de corrupção, afirmou Dallagnol, citando um estudo da FGV. "A punição é uma piada." Leia Mais
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira (9) a Brasília para se reunir com Dilma Rousseff e fechar a última versão da carta que a presidente afastada pretende entregar aos 81 senadores até esta quarta (10), com o apoio a um plebiscito para a realização de novas eleições. Lula deve chegar à capital na tarde desta terça para uma reunião no Palácio da Alvorada com a presença dos ex-ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além de presidentes de partidos políticos e parlamentares que apoiam Dilma. Leia Mais
Com uma bancada de 33 parlamentares, o PSB fechou questão a favor da cassação do ex-presidente da Câmara e deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A decisão foi tomada em reunião da bancada na noite de segunda-feira (8). "A bancada do PSB na Câmara dos Deputados, em reunião realizada na noite desta segunda-feira, fechou questão e votará, por unanimidade, pela cassação de Eduardo Cunha", diz nota oficial divulgada pela bancada nesta terça-feira (9). Leia Mais
O lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) que, em 2011, foi pressionado e extorquido pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, a pagar propina de US$ 5 milhões. "Para justificar a cobrança dos valores, ele [Cunha] disse que tinha uma bancada de mais de duzentos deputados para sustentar", afirmou o delator. O depoimento de Júlio Camargo ocorreu na segunda-feira (8) na 6ª Vara Criminal Federal da Justiça Federal em São Paulo. Leia Mais
O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, classificou de "lenga-lenga" as questões de ordem apresentadas nesta terça-feira (9) pelos senadores que defendem a presidente afastada, na sessão que vai votar se o processo de impeachment avança ou não. Defensores de Dilma chegaram a pedir a suspensão da sessão, mas os pedidos foram negados pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que preside os trabalhos. Para o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que defende o afastamento de Dilma, os discursos da defesa foram "estéreis". Caiado informou que mais de 50 senadores se inscreveram para falar, logo após o intervalo, que vai até as 14h. Cada um terá 10 minutos. Depois falarão acusação e defesa e só depois se iniciará a votação.
A sessão que vai votar pela continuidade ou não do processo de impeachment de Dilma Rousseff foi interrompida logo depois do discurso do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), às 13h, em que pediu o acolhimento de sua denúncia contra Dilma. Os trabalhos serão retomados em uma hora, às 14h.
Em meio à sessão que definirá se a presidente afastada, Dilma Rousseff, se tornará ré no processo do impeachment, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu-se nesta terça-feira (9) com o presidente interino, Michel Temer. Os dois tiveram uma breve conversa antes de cerimônia no Palácio do Planalto para assinatura de decreto que amplia programa de revitalização do Rio São Francisco, iniciado há dez anos e que ainda não concluído. No evento, Temer e Renan sentaram-se lado a lado. Após a cerimônia, perguntado se pretende votar ou se abster na sessão parlamentar, o peemedebista evitou responder. "Na politica, nunca é recomendável predizer o que vai acontecer, deixe que os fatos levem a uma decisão", disse. Leia Mais
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) voltou a afirmar as acusações de crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff, presentes em seu relatório apresentado à comissão especial que analisou a matéria no Senado. Anastasia falou das chamadas pedaladas fiscais, que seriam prática de maquiar as contas públicas, e da edição de decretos de crédito suplementar por Dilma, sem a autorização do Congresso Nacional. Em sua fala, ele fez um resumo das principais declarações de testemunhas de acusação, ouvidas durante a fase de instrução do processo. O relator aproveitou seu discurso na sessão destinada a votar o parecer pró-impeachment para criticar a oposição e a insistência na tese do golpe. Para Anastasia, Dilma se beneficiou diretamente das manobras citadas. O relator resumiu, dizendo que o trabalho feito pela comissão especial do impeachment lhe "permite afirmar que estamos diante de um crime de responsabilidade". Leia Mais
Sem responder oficialmente qual é seu posicionamento a respeito do processo de impeachment, o senador Otto Alencar (PSD-BA) participa nesta terça-feira (9) de cerimônia de lançamento do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, no Palácio do Planalto. O senador foi, inclusive, convidado a falar e fez um discurso. É o primeiro senador a se pronunciar em um evento público no Planalto desde que Temer assumiu. Segundo interlocutores, o afago ao senador indeciso é um estratégia do Planalto para atrair seu voto e ter uma boa vitória na votação do relatório da comissão especial no plenário, que dá continuidade ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. Leia Mais
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que preside a fase final do processo de impeachment de Dilma Rousseff, negou as questões de ordem apresentadas pela oposição que visavam a suspensão da sessão desta terça-feira (9) destinada a votar a continuidade do processo. Lewandowski justificou sua decisão dizendo que as questões de ordem só podem ser usadas para tirar de dúvidas quanto ao regimento. Foram, no total, oito questões de ordem, incluindo o pedido para ouvir novas testemunhas, feito pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) Leia Mais
Após quase duas horas de sessão, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou as questões de ordem apresentadas pelos defensores da presidente afastada, Dilma Rousseff, e pediu "bom senso" para que a sessão não se alongue mais que o necessário. Segundo ele, há "um país inteiro" esperando a decisão que será tomada pelos senadores e que pode tornar a petista ré no processo de impeachment. Leia Mais
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou nesta terça-feira (9) que "há forte suspeição" sobre a atuação do relator do processo de impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG). Para a senadora, "não há dúvida de que a denúncia veio do PSDB". Ela citou a suposta relação dos autores do pedido de impeachment com o partido tucano. Grazziotin justifica, por isso, que o processo está enviesado. A senadora do PCdoB foi contestada pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS), que qualificou o relatório de Anastasia como "obra-prima", que teria contestado a tese de golpe dos defensores de Dilma. Leia Mais
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que avançar o processo de impeachment de Dilma Rousseff é "ignorar o que está acontecendo no Brasil". Ele se referia às denúncias do fim de semana envolvendo pagamento de caixa dois ao presidente interino, Michel Temer, e outros integrantes de seu governo, supostamente presentes na negociação da delação premiada de Marcelo Odebrecht e de outros executivos da construtora. Para o senador petista, ao aprovar o impeachment e formalizar Temer no cargo, os senadores estariam "blindando" o atual interino. "A questão é que ele não será investigado", alertou, lembrando de que o presidente da República goza da prerrogativa do foro, conferida pelo cargo. Leia Mais
Miguel Reale Júnior, um dos autores do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, diz acredita que o afastamento da petista é irreversível e está sustentado em provas de toda natureza. Na visão dele, o "conjunto de provas conspira contra" Dilma Rousseff. "Sejam as provas testemunhais, as provas documentais, e a prova pericial, que foi tão exigida pela acusada, e que veio frontalmente contra a presidente Dilma", afirmou Reale em entrevista concedida à rádio Jovem Pan, na manhã desta terça-feira (9). Leia Mais
A senadora Fatima Bezerra (PT-RN) afirmou, em sua questão de ordem, que votar o processo de impeachment de Dilma Rousseff sem antes ter o julgamento final das contas da presidente afastada em 2015 é "usurpar" o poder. Para ela, isso justifica seu pedido de suspensão do processo.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) criticou nesta terça-feira (9), na sessão do Senado que vai votar sobre a continuidade do processo contra Dilma Rousseff, as questões de ordem apresentadas pela oposição que contestam o impeachment e pedem sua suspensão. Para Ferraço, a ideia "é procrastinar" e a forma com a qual essas questão foram apresentadas foi "intempestiva e até indecorosa."
No dia em que o Senado está reunido para a sessão de pronúncia do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente interino, Michel Temer, participa nesta manhã de cerimônia de lançamento do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, no Palácio do Planalto. A ideia de Temer, depois da cerimônia de lançamento do programa, é ficar acompanhando o desenrolar das discussões da votação do relatório no Congresso. Leia Mais
O UOL transmite a sessão que vai decidir se o processo contra Dilma Rousseff segue. Acompanhe aqui. Leia Mais
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) rebateu a questão de ordem do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) dizendo que Dilma Rousseff teve direito a amplo direito de defesa durante os trabalhos no Congresso Nacional. "Esse rito tem que ser respeitado pelo que a Constituição determina", defendeu Caiado. Antes de Caiado, Randolfe pediu a suspensão do processo, citando denúncias contra Michel Temer. Segundo Caiado, o julgamento de Dilma "não é um processo inquisitivo".
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu nesta terça-feira, em sua questão de ordem, que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, "determine a suspensão do processo" de impeachment de Dilma Rousseff, para que seja investigada o envolvimento ou não de Michel Temer nas denúncias de ter recebido caixa dois. Temer teria sido citado em negociação da delação premiada da construtora Odebrecht como beneficiário de R$ 10 milhões em dinheiro vivo.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu a palavra logo no início da sessão do impeachment para citar manifestação do democrata Bernie Sanders, candidato derrotado à Presidência dos Estados Unidos, contrário à cassação de Dilma. "Para muitos brasileiros e observadores, o controverso processo de impeachment mais se assemelha a um golpe de Estado", declarou o ex-pré-candidato, que ainda se disse "profundamente preocupado" na nota publicada em seu site oficial, na segunda-feira (8). Grazziotin teve a atenção chamada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, por não ser uma questão de ordem, mas um comentário. Leia Mais
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, assumiu nesta terça-feira (9) a direção da condução da fase final do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O magistrado lembrou que se trata, neste dia, do exercício da "mais grave competência" que a Constituição atribui ao Congresso Nacional, que é o processo de cassação do mandato de um chefe de Estado. Segundo Lewandowski, haverá interrupção dos trabalhos às 13h (até 14h), às 18h (até 19h) e a cada quatro horas, por uma hora, se necessário.
Às 9h45, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou aberta a sessão que vai votar o parecer favorável ao impeachment de Dilma Rousseff. Renan passou a presidência da condução do processo ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. O senador lembrou da "gravidade da decisão" que será tomada na sessão e pediu que os senadores se despissem de lados partidários e assumissem o papel de juízes.
O advogado de Dilma Rousseff no processo de impeachment, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (9) que a única possibilidade de se observar os preceitos da justiça "é absolver Dilma". Para ele, "ou volta a democracia, ou não há solução para o país". Para o defensor da presidente afastada, o fato de os senadores levarem em consideração contra Dilma o que chamam de "conjunto da obra" é "justificar o injustificável", porque mostram como a acusação das pedaladas fiscais e a edição de decretos de crédito sem autorização do Congresso é frágil.
O presidente interino, Michel Temer, recebeu na segunda-feira (8) no Planalto um grupo de senadores para definir pacote de 1.519 obras paralisadas. O encontro ocorreu na véspera da votação no plenário do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) sobre o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. A retomada dessas obras, com valores entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões, totalizando R$ 1,8 bilhão, atende a um pedido dos senadores e, indiretamente, é uma forma de fazer um afago a eles - responsáveis pela análise final do impeachment. Leia Mais
O senador Álvaro Dias (PV-PR) afirmou nesta terça-feira (9) que as denúncias de caixa dois, que envolveriam também o presidente interino, MIchel Temer, não alteram a sessão marcada para votar a continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. "O processo de impeachment diz respeito a ela", justificou. "Se querem julgar Temer, devem abrir um outro processo."
Cortejado tanto pela presidente afastada, quanto pelo presidente interino, Michel Temer, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) diz que o impeachment de Dilma Rousseff será a única chance de o PT se reconstruir --o que faz parte, afirma, de uma estratégia para as eleições presidenciais de 2018. O senador confirma o voto pelo afastamento definitivo da petista e, fazendo a ressalva de que Michel Temer está "gastando muito", afirma que ele tem condições de "trazer algo novo". O ex-ministro de Lula fala que, ao apoiar o impeachment, está perdendo prestígio mesmo é nas rodas internacionais. "Para eles é como se estivesse tirando o Mujica ou o papa Francisco." Leia Mais
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou nesta terça-feira (9), antes do início da votação do Senado sobre a continuidade do processo de impeachment, que "o Senado Federal não tem moral para julgar Dilma". Gleisi lembrou que as novas denúncias de corrupção envolvem também outros partidos e políticos com, segundo ela, acusações ainda mais graves do que as apontadas contra os petistas.
O senador Humberto Costa (PT-PE) informou nesta terça-feira (9) que a oposição entrará com questão de ordem pedindo a suspensão da sessão para votar se o Senado dá continuidade ao processo de impeachment de Dilma Rousseff e a torna ré. Segundo Costa, é um "contrassenso" o impeachment diante das denúncias de que integrantes do governo Michel Temer receberam dinheiro oriundo de caixa dois, conforme constaria da delação de Marcelo Odebrecht. A denúncia envolveria o próprio Temer. Leia Mais
Josias de Souza, colunista do UOL
Na véspera de sofrer nova derrota no Senado, Dilma Rousseff discursou para uma plateia companheira em Curitiba na segunda-feira (8). A certa altura, perguntou a si mesma quem são os responsáveis pelo "golpe" sem tanques de que se julga vítima. Expressando-se na língua confusa que costuma utilizar, muito parecida com o português, a presidente afastada disse o seguinte: "Em primeiro lugar, parte da mídia oligopolista. Em segundo lugar, mas não necessariamente nessa ordem, mas com uma certa simultaneidade, uma parte da oposição ao meu governo --a parte, vamos dizer assim, mais programática da oposição ao meu governo, que foi sendo substituída pela parte mais, diríamos assim, mais fisiológica, mais complexa, mas nem por isso menos ávida", apontou. Leia Mais
Apesar da expectativa de público diminuto no gramado da Esplanada dos Ministérios durante a votação do impeachment no Senado, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal manterá a divisão entre grupos pró e contra impeachment. Mas com a diferença de não haver um muro (foto abaixo) separando os manifestantes, mas sim um alambrado. Estão mantidos, porém, o efetivo de 500 policiais militares e outros 380 agentes de segurança pública. Leia Mais
A presidente afastada, Dilma Rousseff, enfrenta nesta terça-feira (9) mais uma etapa do seu processo de impeachment, sem esperança de vitória. É amplamente esperado que seus opositores terão os votos suficientes para aprovar a continuidade do processo -- nesta fase, chamada de pronúncia, basta o apoio da maioria simples dos senadores presentes na sessão para que o julgamento siga adiante. O tamanho da margem de derrota é que será o mais importante para dar uma ideia sobre as chances de a petista retornar ao Planalto. Leia Mais
A equipe do presidente interino, Michel Temer (PMDB), trabalha para obter até 60 votos favoráveis à continuidade do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), na votação prévia do julgamento, chamada pronúncia do réu, que começa nesta terça-feira (9). Aliados de Temer querem garantir ampla margem de segurança para o peemedebista nesta votação, na qual é necessário apoio de mais da metade dos presentes (ao menos 41 senadores precisam comparecer à sessão). Nesta fase, os parlamentares decidem se a petista se torna ré de fato. No julgamento final, que deve começar por volta do dia 25 de agosto, são necessários 54 votos para que Dilma seja afastada definitivamente. Na fase de admissibilidade do processo, o placar registrou 55 votos contra Dilma e 22 a favor. Leia Mais
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