Bloco feminista Vaca Profana celebra liberdade do corpo em Olinda
Em ode à liberdade do corpo, o bloco Vaca Profana desfilou na tarde de hoje, em Olinda, com mulheres de topless. O que começou como um ato de protesto feminista terminou virando um das festas mais animadas da folia da cidade.
Para a administradora Fernanda Gusmão, pôr os seios à mostra é escancarar os questionamentos sobre igualdade de gênero e respeito. "Há uma tendência das pessoas culparem a vítima pelo assédio, se referindo à roupa dela. E a gente sair sem roupa é uma forma estranha para chamar atenção das pessoas sobre igualdade", conta.
Fernanda também acredita que o fato de ela estar de topless chama atenção para outro preconceito: "a objetivação do corpo negro". "É bom para mostrar também que meu corpo é igual ao da mulher branca."
Para a psicóloga Ana Clara Ferreira, um bloco como o Vaca Profana é importante para desfazer "o clima machista de Olinda". "Já não há mais espaço para homens assediador babaca. A gente tem que se mostrar e, assim, mostrar que temos que ser respeitadas."
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