Biden diz que morte é 'justiça'; Rússia fala em 'assassinato político'
O presidente Joe Biden emitiu sua primeira declaração após a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, e deixou claro seu apoio aos atos do governo de Benjamin Netanyahu.
Num comunicado publicado neste sábado, ele afirmou que "Nasrallah e o grupo terrorista que ele liderava, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos em um reinado de terror de quatro décadas".
"Sua morte em um ataque aéreo israelense é uma medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses", afirmou.
"O ataque que matou Nasrallah ocorreu no contexto mais amplo do conflito que começou com o massacre do Hamas em 7 de outubro de 2023", disse.
"Nasrallah, no dia seguinte, tomou a fatídica decisão de se unir ao Hamas e abrir o que ele chamou de "frente norte" contra Israel", afirmou Biden.
Lavrov chama ato de "assassinato político"
Em Nova York, o chanceler russo Sergei Lavrov chamou o ato de "um assassinato político" e criticou o Ocidente por uma postura "jubilante" quando um inimigo é morto.
Lavrov defendeu que Israel "pare o uso de método terroristas" e chamou os assassinatos de "atos cínicos".
Em sua avaliação, Israel quer criar bases para que os EUA sejam "engolidos" no conflito. "E, para isso, precisam provocar o Irã", disse. Segundo Lavrov, os iranianos têm sido "responsáveis".
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