Raquel Landim

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Reportagem

Em reunião ministerial, Lula relata as quatro vezes em que quase morreu

Na reunião ministerial desta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reservou um bom tempo para contar sobre as quatro vezes em que "quase morreu".

Foi assim que o presidente descreveu aos seus principais auxiliares sua infância no Nordeste, o câncer que teve na garganta, o acidente com seu avião no México, e o coágulo no cérebro que o levou a uma cirurgia de emergência.

O relato foi feito à coluna por pessoas presentes.

A infância de privações do presidente em Pernambuco é conhecida até que ele vem para São Paulo com a mãe, dona Lindu.

Em 2011, Lula é diagnosticado com um câncer na laringe. Teve que se submeter a cirurgia e quimioterapia. Na época, além do temor da doença, ele viveu o receio de ter algum problema vocal, já que a voz é um dos principais ativos como político.

O incidente com o avião no México ocorreu em outubro deste ano. Lula e sua comitiva ficaram sobrevoando o país por mais de duas horas após uma pane na aeronave presidencial. Depois do problema, abriu-se uma discussão sobre a compra de um novo avião.

E bem recentemente, o presidente precisou se submeter a uma cirurgia de emergência para a remoção de um coágulo no cérebro por causa da batida na cabeça que sofreu após uma queda no banheiro.

Aos 79 anos, Lula tem refletido bastante sobre a vida em suas conversas. Ao receber o ministro da Defesa, José Mucio, eles tiveram duas horas de bate papo sobre suas experiências.

Com 76 anos, Múcios queixou-se de cansaço, o que gerou especulações sobre sua saída do governo, que por sua vez detonaria uma reforma no primeiro escalão.

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Na reunião ministerial desta sexta-feira, não falou-se em reforma ministerial.

AJUSTE FISCAL

Além de reflexões sobre a vida, Lula afirmou aos ministros que os próximos dois anos serão de entrega de resultados e que não adiantava requisitar mais recursos, porque o governo acabou de realizar um ajuste fiscal.

Imitando a voz de um ministro, Lula brincou que não adiantava vir pedir: "ô, presidente minha pasta tá precisando de dinheiro".

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