Queda de nº 2 da Abin é vista como remédio para crise não chegar ao governo
A queda de Alessandro Moretti, número 2 da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), é dada como certa no governo Lula e vista como remédio para crise não chegar ao Palácio do Planalto, afirmou a colunista do UOL Thais Bilenky durante o UOL News desta sexta-feira (26).
Conversei com um auxiliar direto do presidente Lula no Palácio do Planalto e para esse auxiliar as chances do número 2 da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o Alessandro Moretti, cair são concretas. Thais Bilenky, colunista do UOL
Por que o número 2? O Moretti é citado nesses relatórios da Polícia Federal como alguém que tentou atrapalhar as investigações sobre espionagem ilegal e essas investigações aconteceram justamente já no governo Lula. Esse relatório que embasou a operação coloca o Nº2, Moretti, já numa posição delicada. Thais Bilenky, colunista do UOL
De acordo com Thais Bilenky, os assessores diretos do presidente Lula estão avaliando como evitar que a crise chegue ao governo e a queda de Moretti seria um remédio para o problema não se espalhar.
A operação desta semana traz um pepino muito grande para dentro do Palácio do Planalto e o que os assessores diretos do Lula estão avaliando é como não deixar essa crise chegar ao Planalto. Por enquanto está pesando sobre o bolsonarismo, o ex-presidente Bolsonaro, a candidatura do Ramagem. Thais Bilenky, colunista do UOL
A queda do Moretti poderia ser um remédio para que isso não se escalasse e agora não se descarta que o próprio Luiz Fernando Corrêa acabe caindo, se essas investigações que estão em curso avançarem e mostrarem de alguma forma que a Abin não fez o que deveria ter feito já no governo Lula. Thais Bilenky, colunista do UOL
A colunista diz que a linha de investigação em curso aumenta também a pressão sobre o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa.
Ele, que foi o diretor da Polícia Federal no segundo mandato do Lula, bancou o Moretti como seu número 2, assim que foi indicado para ser o diretor da Abin. A base governista fez várias ressalvas porque o Moretti tinha sido chefe da área de inteligência da PF durante o governo Bolsonaro, não é uma área qualquer, e também trabalhou na Secretaria de Segurança Pública do DF como número 2 na gestão do Anderson Torres. Thais Bilenky, colunista do UOL
Anderson Torres, vamos lembrar, era o ministro da Justiça do [governo] Bolsonaro que depois foi preso e ainda é investigado hoje por sua suposta atuação no 8/1 de 2023. O Moretti chegou com toda essa carga e o Luiz Ferando Corrêa bancou, falou que ele era de qualidade e confiança e, portanto, colocou ele no segundo cargo mais importante da Abin. Thais Bilenky, colunista do UOL
*Com colaboração para o UOL, em São Paulo
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