Bombeiro diz que trabalho de resgate em prédio que caiu deve durar no mínimo mais 15 dias
O comandante da operação de buscas no prédio que desabou no centro de São Paulo na madrugada de terça-feira (1º), tenente-coronel Ricardo Peixoto, estimou em 20% a área já limpa onde as equipes buscam por vítimas e, no mínimo, mais 15 dias até que todo o trabalho seja concluído. A estimativa foi dada na tarde desta sexta (4).
Ontem, o tenente Guilherme Derrite, porta-voz do Corpo de Bombeiros, havia divulgado estimativas diferentes das informadas hoje. "É um trabalho de uma semana. 40% do trabalho foi feito. O cenário a gente não conhece. Se formos abrir cavidades e não houver nenhum corpo, será um trabalho mais rápido. Se encontrarmos um corpo, o trabalho volta a ser manual", declarou Derrite na quinta-feira (3).
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De acordo com o tenente-coronel Peixoto, serão necessários "pelo menos mais 15 dias" para encerramento dos trabalhos — hoje, quarto dia de rescaldo, foi encontrado um corpo sob os escombros.
“É um tempo estimado de acordo com o volume retirado nesses quatro dias, em torno de 20%”, destacou o oficial.
Também nesta sexta, os bombeiros confirmaram mais dois desaparecidos: Eva Barbosa da Silveira, 42, e o companheiro dela, Walmir de Souza Santos, 47. Além deles, ainda não foram encontrados uma mulher e os dois filhos gêmeos dela.
Mais cedo, por volta de meio-dia, as equipes de busca retiraram um corpo que pode ser o do morador Ricardo Galvão Oliveira Pinheiro próximo ao local em que ele havia caído, ao lado do cabo do para-raio. Ricardo caiu com o prédio no momento em que estava sendo resgatado por um bombeiro. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para análise das digitais. De acordo com o secretário de segurança pública, Mágino Alves, as digitais estavam preservadas, o que deve agilizar o reconhecimento por meio de exame papiloscópico.
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